Novembro
Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 4 November 2014
Estamos em Novembro
não tarda tanto
e o frio se apressa
muito depressa até cremar de vez
a porta por onde acessa o Inverno enfim...
FF
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Nestes catorze versos criei lume,
Com palavras nascidas de um acaso;
Cada palavra viva é mais que um caso:
É uma flor que inebria com perfume.
Nestes versos criei intensidade,
Na folha de papel nua, sem cor...
Para ser alegria ou até dor,
Todo o momento tem uma verdade.
Sem as palavras, não existem versos;
Sem os versos, não brilham sentimentos
Nos peitos solitários e dispersos...
era noite quando se soltou
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Esta alma desfolhada
És o cheiro no ar
Passou algum tempo