Gosto Dos Teus Olhos
Autor: HelderOliveira on Saturday, 1 November 2014
Sempre que fito os teus olhinhos maviosos,
De cujo encanto não me sei desenlaçar,
Sinto ternos desejos sequiosos,
De em mil laços de amor os enlaçar;
Mas quando lanço os laços de os laçar,
Eles lestos desviam caprichosos,
As minhas ânsias de os entrelaçar,
Aos meus ávidos desejos buliçosos;
E quanto mais de mim eles se esquivam,
Mais deles me enamoro e mais se avivam,
Os meus anseios de atrás deles só correr;
REFLEXÕES DA VIDA
Autor: SELDA KALIL on Saturday, 1 November 2014SONHO DESFEITO
Autor: HelderOliveira on Saturday, 1 November 2014Para Nunca Mais Me Enamorar
Autor: HelderOliveira on Saturday, 1 November 2014
Para nunca mais me enamorar,
Arranquei de mim o coração;
E para eternizar a separação,
Joguei-o para o fundo do mar;
E sem ele eu agora vou reinar,
No lúbrico mundo das paixões;
Vou enlouquecer corações,
Sem medo de me apaixonar;
Nunca mais arderei na chama,
De um amor não correspondido;
E será sempre bem respondido,
O apelo de quem diz que me ama;
Espinhoso Temporal de Mim
Autor: Rui Tojeira on Friday, 31 October 2014CANDIDA
Autor: SELDA KALIL on Friday, 31 October 2014Obra de Génio
Autor: Frederico De Castro on Friday, 31 October 2014MINHA VIDA EM VERSOS
Autor: SELDA KALIL on Friday, 31 October 2014MINHA VIDA EM VERSOS
Como ondas do mar às vezes sem lugar
Destravada e com trejeito rezo meu terço
Vim do sertão e dos matagais sem berço
De bem com meu canto, credo e tradições
Nas minhas genéticas obscuras sem conexão
De professor adotei a vida informal
Através dos cantos e das almas sofridas
Dos louvores e das labutas de vida.
Nas minhas andanças de tempo criança
Da vida extinta sem abraço e sem afago
Solta no mundo vivendo o perigo dos náufragos
Longa Jornada
Autor: HelderOliveira on Friday, 31 October 2014Minhas ambições na inglória luta enterrei,
Na inglória luta afoguei minhas paixões;
E naufragado em oceano de ilusões,
Lanço-me à bóia que eu próprio soterrei;
Os meus caminhos nunca os descerrei,
Neste emaranhado de desilusões;
Sem rumo certo ando aos tropeções,
No labirinto onde há muito me encerrei;
E assim para fugir a este infausto destino,
Procuro com um ímpeto ferino,
Um novo mundo para me albergar;