Poesia Sem Nome.

Eis aqui, uma poesia sem nome
Vagando na imaginação 
Do fruto do homem...
Qual o limite de um pensamento?
Estive tanto tempo no tormento
E agora tudo o que quero
É que o combate tenha o seu momento.
Quero conquistar com atitudes
Sei que tudo tem seu tempo
E mesmo que nada mude
Dedico essa poesia sem nome 
Ao relento.
Quero olhar os quadros
E ter histórias boas

O VERBO AMAR

O VERBO AMAR.

Na voz do interior me submeto,

Pela introspecção natural do meu ser,

Acordando para vida lida,

A procura insana por você.

Ajoelho-me perante meu ser,

Sinto a presença de vida renascer,

Acalentado em seus braços bravos,

Contendo-nos em mil abraços.

Sejamos nós, sem dúvidas e sem erros,

Sejamos um mundo sem fundo,

Torcendo por este fogo sem leigos,

Cometidos de corpo a beijos.

Nesta vida bíblica,

Sem jeito sem ser vulgar,

Atuando e fazendo a mesma rubrica,

Falou Minha Boca Muda...

Falam em dedicação
Pra conquistar a vida boa
Mas o povo é que sofre a pressão
Como se o povo fosse uma coisa atoa.
Nas costas, sempre uma missão...
Pra aturar, pra se humilhar
Pra fingir que acredita
Que tudo um dia vai mudar
E pra ter no que acreditar!
Pra não lembrar do fardo carregado
Pra não levar a dor da vida a sério
Quando o momento atrai oportunidades...
Falam em conduta
Conduta?

Enxame da Agonia

Quando começar o enxame
Sai de perto!
A inveja aniquila tudo
E transforma até o verde vivo
Em deserto...
 
Quando começar o enxame
Fique mudo,
Faça o correto
Agarre-se ao que for concreto
Mas sem se esquecer do sonho.
 
Deixa avisado
Esse povo exasperado
Quando começar o enxame da agonia
Só não vai sofrer a dose
Quem já foi pro outro lado!...

Dedicado Ao Esqueleto Empoeirado.

Esqueleto empoeirado
Na dúvida do heroico o brado
A tua gente mesquinha
Trouxe bobagens desprezíveis
Eu, eim!... Eu que não!
Cada peça do xadrez tem a sua ambição,
E a minha ambição
Vem do fundo do coração. 
 
Esqueleto empoeirado,
Qual a tua verdadeira missão?
Expandir o ódio até o  irmão
Ou se enforcar por uma exclamação?
Carece tanto assim de atenção?
Eu, eim!... Eu que não!

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