Na minha aldeia

Na minha Aldeia,
Vejo o céu mais belo do Mundo.
Deito-me na palha
E vejo a noite toda.
Meus olhos brilham
Vejo todas as estrelas.
As que luzem e as outras.
As que correm pelo céu
E levam luzes que não ficam.
Na minha aldeia,
Vejo a noite toda.
Sem horas sem tempo,
Vejo o espaço todo.
E Fico ali na palha.
As estrelas brilham,
Minha alma adormece.

Jorge Xavier

Brilham teus olhos

Brilham teus olhos ao fim da tarde
E olham e choram,
Oh… como é belo o teu olhar
Nunca essas imagens se apagam!
A tua alma é maravilhosa
E dela nascem flores
E as flores são tuas palavras
As tuas recordações
O teu olhar…
Quando eu morrer,
Porque nada existe!
Levarei apenas emoções,
Levarei comigo,
Essa saudade, esse amor.
Levarei, a certeza de te ter sempre para mim!
Cantarei teu nome de madrugada,
E corro pelos campos da minha aldeia,
Onde havia homens e mulheres

O amor nunca falha

O Amor nunca falha...
 
Quando olhas para o céu 
o que vês?
Talvez tanto céu
pintado aqui e além 
por um véu de placidês sempre
indulgente
onde se reflete às vezes
tanta beleza lapidada
onde tanta gente desperta
com as palma das mãos estendidas 
numa prece a Deus
roga pedindo,,,tudo...outras nada
pensando até que Deus 
de nós se esqueceu...
 
Então pede-lhe 

Pra ser feliz...

Pra ser feliz...
 
- Falar simples
e recomeçar onde o fracasso chegar 
renunciar toda a saudadde
viver e amar desesperadamente..
reter no coração esta poesia que inexoravelmente 
de amor necessita
ser reflectivo, inabalável
enamorado pela grandeza universal
onde até a dor da ausência 
se acostuma a sofrer dramáticamente
quando refugiados nos perdemos
em nossa estratégia 

Acaso...

Acaso...
 
Acaso me deixes
tão só
fico somente no teu ocaso
perco-me desesperado 
entre tantos perenes abraços teus
pois sei do que falo
ah...se sei,
e querendo ou não
ainda assim
resisto ali perto do secreto sussurrar
dos nossos mais ténues embaraços
porque a vida que extravaso
confunde-se
nesta ironia repleta de desordem
e se hoje chorada

Felicidade

                  Felicidade

 

Se há um sol em cada dia p'la manhã;

Se ergo os olhos e o vejo a brilhar;

Se há flores no jardim a despontar;

Como ouso ficar triste p'la manhã!?

 

Se há um meigo olhar que m'acarinha;

Um sorriso franco p'ra  me animar;

Se há aves no ar a chilrear;

Como ouso ficar triste p'la manhã!?

 

Há aroma a flores, a bica de água;

O céu, a maresia, a luz da lua

E a< flor mais bela> que vi nascer!

 

Há o mar azul, a chuva, o verão;

Pages