póstumo
Autor: bento reis on Friday, 14 February 2014um repasse escuro e frio na parede caíada
a brisa gelada que foge esguia pela janelas
é a noite mais longa que impede a alvorada
apagando o sol posto pintado em aguarelas
Traços tremulos riscam rugas da mão mais velha
banham-se pincéis gastos em copos de cerveja
e a tela que nasce no corpo amante quase filha
minha e da sorte maldita da pintura a aguarela