RIP Inocência
Autor: É. de Sousa on Friday, 24 January 2014Hoje, estou cá como pessoa «fictícia». Nada meu, nada vindo de mim parece ser real. Já foi. Outrora. Enquanto ser inocente era real, tudo vindo de mim parecia ser genuíno, cada emoção ou sentimento embutido em cada acontecimento ou momento era quase palpável. Hoje, sinto'me um amestradíssimo fantoche dos meus próprios hábitos, dos meus ideais, das minhas regras, e pior de tudo, dos meus sonhos. Sinto'me uma marioneta de mim mesmo.
RIP Sentido Supremo
Autor: É. de Sousa on Friday, 24 January 2014Tudo me leva a crer que seguimos cegos em direcção a um abismo por nós mesmo erigido, cada dia fazendo'se maior, mais alto e imponente; graças às "camadas" de "pseudo" princípios, falsos ideais, sonhos e desmedidas ambições que vamos amontoando enquanto sociedade, e seres humanos. E quanto mais para o alto construímos este abismo, mais escalamos até ao cimo. Maior será a queda, se ou quando cairmos.
TEMPO DE GARÇAS MAGRIÇAS
Autor: Roberto Armorizzi on Friday, 24 January 2014Estou concorrendo no "Concurso Fotográfico Viva a Ilha do Fundão". Meus amigos, votem em minha foto, por favor!
http://www.coppe50anos.com.br/vivailha/pt/fotografia/votacao/20142849.3378
Exclusão e Discriminação
Autor: Fátima Carmo on Friday, 24 January 2014Dizem que não existe exclusão!
Pois eu acho que há equipas moldadas
para marcarem a separação,
personagens com arestas aparadas,
jogos de frases trabalhadas
para causarem sensação.
Celebridades de banda desenhada,
famosas à custa da sua degradação,
fazem tudo para serem faladas,
acham-se acima do resto da população.
As outras pessoas são discriminadas,
aprisionadas em sociedades hierarquizadas
por diferença cultural ou de posição,
esquecendo que o mais importante
Um homem também chora.
Autor: Gabriel dias on Friday, 24 January 2014“Um homem tambem chora”
Um homem tambem chora,
não é facto a ter vergonha,
o mundo nao vai acabar,
há sempre tempo de sair por cima a ganhar.
Uma noite que o luar se despede nesta prisao,
intensidade que sentes quando te apodera a solidao ,
lágrimas que deitas com sentimento,
ferida que destrói o muro dos planos que foge entre os dedos.
Sentes o chão a estremecer,
este amor que se esta a perder
tentas não esqueçer,
o que ficou por dizer.
Horizonte
Autor: Zuza Junior on Thursday, 23 January 2014Caiu das estrelas arpoador,
iluminou-me nas marés
farol dos olhos a brilhar
onde o desejo vem se deitar.
Embarcação chamou o cais,
saiu da escuridão demais
p'ra cuidar do dia vir trazer
amor que onda não leva -
Sou marinheiro mais que ator
busco lonjuras navegar,
nunca mentir o meu amor,
buscar sereia neste mar.
Passagem
Autor: Zuza Junior on Thursday, 23 January 2014Hoje foi um dia em que a música invadiu
a casa vazia.
Bateu um tambor, fez-se um compasso
descobriu-se o amor
de seus panos, fazendo-se nú
em todos os seus planos.
Hoje foi um dia em que a imagem tocou
a história da vida.
Quebraram-se os espelhos e se pôde
ver além
das faces, ver-se também como é
que na verdade tudo passa.
Cantiga à antiga
Autor: Zuza Junior on Thursday, 23 January 2014Se me perguntarem quem é esta
atenta a gente, linda na festa
num giro de todo o mundo
posso dizer num gesto profundo:
"é minha bela, é minha amiga".
Saberão que fiz esta cantiga
quase inquieta, de modo à antiga
porque vem de longe meu coração
chega por hoje neste refrão:
"é minha bela, é minha amiga".