Náusea (memória a Sartre)
Autor: Adriano Alcantra on Monday, 30 December 2013Rostos absurdos olham por sob sombras imperfeitas
À captura do erro perdido numa imagem acolhida,
Há muito ausente.
Anos vão e não voltam,
Doces melodias a volitar em caos,
Disforme na desordem,
Rosto decente a romper-se em chavelhos diabólicos.
Dama tempória
Tocada como cordas de violão desafinado.
Somo campos mortos nas esquinas vivas,
Palavras temporãs
Para que próximos as têmperas
Pousam breves brisas poéticas.