NELSON NED - Cantor
Autor: billy brasil on Monday, 6 January 2014Caretas
Autor: Ana Flora de So... on Sunday, 5 January 2014
Enquanto dorme o mundo,
insolencia
Autor: bento reis on Sunday, 5 January 2014Insolencia
	A poucas horas da esperança um sorriso passou  e tocou o vento
	Outras almas curvaram-se e expetantes aguardaram o veredito
	Ninguém ousou, até então desafiar assim, diretamente o tempo
	Todos tinham medo do presente. O medo do eterno maldito
	Que sorriso maluco, estrangulou a expetativa, deu a sentença
	As outras horas fugiram para o túnel do passado de sentido único
	Dos céus desceram raios, vieram ajudar em tamanha insolencia
	das bocas os sorrisos se esconderam deixando para trás o louco
Aurora
Autor: bento reis on Sunday, 5 January 2014Amanhece-me
	Agora que o sol nasce
	sinto o calor ausente do teu corpo
	olho no espaço a tua ida
	e na luz deste sol, choro
	 a despedida,
	deste ser vil ainda vivo
	 quando já morto!
	É na casa cinzenta da luz já gasta
	neste coração de eco devolvido
	que o sol bate e se afasta
	 como tu e saber
	antes de morrer
	já ter partido!
Noutro lado qualquer
Autor: bento reis on Sunday, 5 January 2014Ao lado, num lado qualquer....
Na mesa de pratos alinhados, ao centro da sala encoberta dos raios do sol teimoso deste outono tímido, ainda com cheiro a verão, quatro cadeiras vazias esperam serventia sob a sombra de amplos cortinados amarelo Alentejo, magestosamente pendidos, ocultando as paredes seculares de taipa caiada .
prendas
Autor: bento reis on Sunday, 5 January 2014Prendas
	Ruas de luz, cores enfeitadas de esperança
	é natal aprumam-se os sinos de bronze caíado
	ofertas de sol tímido na mao de uma criança
	escondem lagrimas nos lábios de um beijo calado
	Enganam a alma  sorrisos em papel de embrulho
	promessas oferecidas ocultam misérias presente
	empenham-se vidas a dar um resto de  orgulho
	de ser pai e mãe e juntos na tristeza estar contente
nao me esquecerei
Autor: bento reis on Sunday, 5 January 2014Não me esquecerei de ti....
Perdemos-nos na batalha da vida
vivemos em silencio os entes que partem
nesta viagem calada somente de ida
somos  restos dos pedaços que ficam
lembramo-nos de nós e de todos os outros
somos muito um rasto de cada um
recortamos nas cinzas sonhos aos poucos
e aos poucos nao somos nenhum
As vezes sentamos e choramos por eles
outras tentamos ser o que nao fomos
fragilidade cá dentro da alma que doi
comemos os restos da vida que somos
Bolina
Autor: Zarelleci on Sunday, 5 January 2014Bolina
Nas límpidas águas do mundo profundo,
Viagem que a imaginação provocou,
Em sonho bravio, esperançoso, iracundo
Que o poderoso tempo levantou
Heróis que sobrevivem ao vento,
Em agitação fremente e lutadora,
Da liberdade soprada do momento,
Vida inconstante, poética, sonhadora
E mesmo que a maré os atinja,
Contrária, na paisagem assoladora,
Saberão livrar-se do que os precinja
E mesmo que a sorte lhes surja adversa,
 
      
