os cardos da memória
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 28 December 2022aprofundo as rivalidades que grassam no mundo: as dádivas que buscam alcançar nos lugares onde persistem os selos da hipocrisia; onde a mediocridade estorva a afirmação do que é original.
Eu suplico o socorro de Deus
Autor: Madalena on Wednesday, 28 December 2022Eu suplico o socorro de Deus!
Pergunto à morte
Autor: Reirazinho on Wednesday, 28 December 2022Sobre como será a minha morte?
Prefiro pensar como doerá,
sucumbirei sozinho e sem suporte?
Ou será que dormirei numa cova?
Será então que o pessimismo some?
E não mais escreverei sobre a póstuma
asneira já então lida com porre?
Na garganta nós tomaremos a hóstia
engolida na língua do pecado?
Só espero, enfim, respirar a opaca,
vil, maldita e sórdida dona morte.
Desafio
Autor: Reirazinho on Tuesday, 27 December 2022Temos agora um novo desafio,
será mais difícil do que já é.
Estou certo nas minhas convicções,
mas também tão perdido.
A aurora da minha vida é agora,
levanto dos ossos destroçados
para enfim viver com mais fé.
Estava morto e inerte na cova,
confortavelmente triste e só,
agora arrepiado na vivaz
aurora da minha história.
ASTRO AZUL
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Tuesday, 27 December 2022A doença da moral
Autor: Reirazinho on Sunday, 25 December 2022Nem com um milhão de ensinamentos
pode-se morrer ligeiramente virtuoso.
A virtude sofre das mazelas do mundo,
decai sobre todas às almas pecadoras,
se corrói nas entranhas da matéria;
Como um parasita, suga o espírito.
A virtude enferma o homem doente,
o enfraquece com um suposto ideal.
Diria que a virtude é a doença sem
prognóstico, mas até estimulada
pela medicina: nossos valores morais.
os cardos da memória
Autor: António Tê Santos on Sunday, 25 December 2022reflito nos vereditos que desaguam em tanta malevolência; que se inspiram na corrupção de muitos livros didáticos; que expulsam a ternura que aflora ao rosto dos homens.
INSTINTO CRIATIVO
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Saturday, 24 December 2022os cardos da memória
Autor: António Tê Santos on Friday, 23 December 2022evito a poeira que flutua no ar para refletir no mundo e nas suas crises deprimentes; para rebater as suas misérias e os seus transtornos duradoiros; para divulgar as suas atrocidades.