Abril
Autor: maria joao esteves on Tuesday, 12 November 2013numero um
numero um
numero um
Sei-te no abraço de ontem,
de hoje e dos que estão por vir,
os teus braços quando me envolvem,
ai amor tu fazes-me sentir,
coisas que eu não sei explicar,
porque os braços não falam,
vivem eles de apertos,
e quanto mais apertados se calam...
Sei-te...e sei-me a mim,
de nós dois só Deus sabe,
o tanto que vai no nosso enlace,
e quanto querer nele cabe...
Ártemis
NUM MUNDO DE ILUSÕES...
PERDIDA ESTOU.
SE SONHO COM O AMOR!
E ELE SE VAI!
EM BUSCA DE OUTRO?
TALVEZ...
QUE SINA ESTE AMAR!
EU NÃO SEI.
SE TE ACHEI PERDIDO...
SE JÁ O ENCONTREI!
MAS... AS ILUSÕES QUE VIVI...
JÁ SE FORAM.
POVOA MINHA VIDA, LEMBRANÇAS.
PERDIDAS, NO VAZIO DO TEMPO...
PERDIDAS.
Hoje, eu só quero coisas que me façam rir.
Boberinhas... Pode ser!
Não precisa ser humor pesado!
Nem o uso estraçalhado de alguém.
Quero sorrir, simplesmente!
Esquecer o que foi difícil.
Tornar-me fácil, talvez!
Se um sorriso em minha face brotar!
Levarás quase tudo que tenho!
Minh'alma desnuda de dor.
Uma paz... alegria...
Um amor.
DAS COISAS DO CHÃO
(Des)fazedor de poesia...
Quando descobri esse Manoel
fui tomada de assombro:
Manoel de Barros,
do barro do Pantanal,
das grandes coisinhas do chão,
capaz de transformar pedra,
pau, graveto e formiga
em versos e alegoria!
E qual não foi o meu espanto
ao vê-lo poetizar as coisas
e coisificar a poesia...
( Para Manoel de Barros, Poeta do Pantanal, 12/11/2013)
O Sentido Dito
O conto, eu mesmo escrevo
A poesia, eu mesmo faço
No entrelace das palavras avulsas
A magia harmônica das frases expressa-se
À distância ou a proximidade dos sentidos
Derramo-os em páginas e páginas escritas
Sem maiores cuidados, mas com intenções impulsivas
Escrevo gente, escrevo dor, escrevo amor, escrevo ilusão
Escrevo o que não é dito, mas é sentido
Charles Silva
VAMOS ENCANTAR
O MUNDO
E VAMOS
A PASSEAR.