RETRATOS DE UM TEMPO BOM - Billy Brasil - Dimas Duarte
Autor: billy brasil on Wednesday, 6 November 2013BOCADINHO - Antonio Luiz - Billy Brasil
Autor: billy brasil on Wednesday, 6 November 2013- Amor -
Autor: Gila Moreira on Wednesday, 6 November 2013NON SENSE
Autor: neooneeon on Wednesday, 6 November 2013As estranhas entranhas das quais me referi antes
São apenas meros relatos de um sublime apocalipse
Tão sublime que enche o copo e transborda o vazio
E traça a taça que tasca a lasca
A sombra é parceira, o amigo é oculto
A luz é falácia, o brilho é obscuro
A música é bela e o piano é divino
O barulho é descompasso e o furor, assassino
Não há nada a dizer e nenhuma estória pra contar
Apenas a alquimia do pranto, do desencanto ao encanto
E seres que voam no céu em forma de nuvens
Em meu intimo
Autor: Clerton on Wednesday, 6 November 2013Em Meu Intimo
Os cães ladram lá fora
A solidão me atormenta aqui dentro
O ranger da velha arvore me assusta
Sentimentos confusos estão em minha mente
O amor se disfarça de ódio
A tristeza em felicidade
A ternura em maldade
A mentira em verdade
Tudo está confuso.
Metamorfoses ininterruptas do meu ser
As lembranças que quero esquecer
Por que não param?
Estou cansado
Preciso encontrar uma saída
Estou num túnel negrume, frio, fétido.
E minha luz, onde estás?
GOSTO
Autor: Arlete Klens on Wednesday, 6 November 2013GOSTO DO CHEIRO DE RELVA.
DE MATA MOLHADA...
DE GOTA DE ORVALHO,
MOLHANDO A CALÇADA.
GOSTO DE FOLHA CAINDO...
DE VENTO SOPRANDO...
DE CASA ASSOMBRADA!
GOSTO DO SOL DESPONTANDO!
DO RIO CORRENDO...
DA ESTRADA CHEGANDO...
Ao Sol escondio
Autor: Graca Mendes on Wednesday, 6 November 2013Oh, Sol que te escondes no horizonte
Porque me chamas-te um dia Lua
E hoje me queres como ponte...
Não sabes que a água corre pela rua!?
Oh, Sol que o Universo iluminas
Porque pintas-te o céu de cinzento
Não vês que assim não me animas
Quando os sonhos leva-os o vento!?
Oh, Sol que pela neblina espreitas
Beija profundamente minha pele nua
Quando de meus olhos saem cascatas...
Oh, Sol que em minha alma penetras
Não vês que eu ainda sou Lua
E teu nome se reduz a três letras!
Chuva Serena
Autor: Henricabilio on Wednesday, 6 November 2013[poema em redondilha maior]
A chuva que cai, serena,
lembra prantos da saudade,
misto dor/felicidade,
que não sendo total, é plena.
A chuva que cai, nervosa,
lembra medos camuflados,
pois todos temos pecados,
que nem são verso, nem prosa.
A chuva que cai, dolente,
lembra sonhos que tombaram
e, contudo, se infiltraram
na alma daquele que sente.
A chuva que cai, é chama
que alimenta a Terra-mãe,
fulgor que invade e contém
plasmas que a vida proclama.
05.11.2013, Henricabilio
Aqui
Autor: Maria Arlete on Tuesday, 5 November 2013Foi uma lembrança que me trouxe aqui
Como vento tempestuoso que de repente muda rota
Agita as águas , mudam as cores , revoltam o mar
Foi tua lembrança que me trouxe aqui
Com olhos esperançosos e marejados, ansiosos e saudosos
Dos nossos sonhos de velejar
Foi a tua presente ausência que me trouxe aqui
Naufraga de de tuas emoções




