Se de nós o tudo sabemos tão pouco

«Se de nós o tudo sabemos tão pouco
Se dos outros o nada é tão feroz
Se da Vida queremos tanta Luz
Amar é sempre este risco
Esta intensa incerteza
De nunca saber os tons reais
Do fosco baço
Do entre-estar e Ser»

(RMP,
in Um Amor que vence Chronos)

CRISTALIZO EM MIM

«Cristalizo em mim
O viver poetizando,
Recordando sentimentos,
Perdidos por entre os fios da memória...
Organizo ficheiros recalcados
Sobrevivendo à minha história...

Edito o ser. O sentir. O coração.
Dito a emoção, vencendo a razão.
Imagino um utópico devir,
Torturo este trauma de sempre ter de Partir.
Olho-me, reolho-nos, reinvento-te...
Recrio Vida, recomeço livre,
Admiro-te e reentrego-te o Sorrir!»

(RMP)

ANTES QUE TUDO ACABE

«Antes que tudo acabe
E que a batalha se trave
Entre o que se foi e o que se é

Antes que o dia termine
E a noite venha e elimine
A clara luz que nos tece e cria

Antes que o tempo
Venha e definhe
E nos mergulhe e nos iluda
E nos roube toda a magia

Antes que tudo
Antes que mudo
Antes que preso e triste
E velho em riste

Que tudo valha a pena
Que tudo registe a pena
Que do nada se faça e crie
Que de Tanto tudo se ilumine!»

(RMP)

Nova capa para a 3ª Edição do Livro "Adaptação de OS LUSÍADAS para o Português atual.

Tenho a satisfação de apresentar aos (as) amigos (as) a capa para a terceira edição de meu livro "Adaptação de OS LUSÍADAS para o Português atual", onde reescrevi os 8.260 versos em linguagem coloquial e acrescentei mais de três mil notas relativas às citações mitológicas, geográficas e históricas, permitindo ao leitor saborear a genialidade do bardo lusitano de maneira fácil e completa.

Nova capa para a 3ª Edição do Livro "Adaptação de OS LUSÍADAS para o Português atual.

Tenho a satisfação de apresentar aos (as) amigos (as) a capa para a terceira edição de meu livro "Adaptação de OS LUSÍADAS para o Português atual", onde reescrevi os 8.260 versos em linguagem coloquial e acrescentei mais de três mil notas relativas às citações mitológicas, geográficas e históricas, permitindo ao leitor saborear a genialidade do bardo lusitano de maneira fácil e completa.

 

A diagramação empregada consiste em expor as estrofes originais e as adaptadas em sincronia, eliminando as dúvidas que inevitavelmente as primeiras ensejam por conta do arcaísmo em que foram escritas e as dúvidas advindas da própria mitologia, da antiga geografia e da história portuguesa.

 

Ao ensejo, agradeço ao Sociólogo e Pesquisador de Arte da USP, Thyago Marão Villela, a confecção da capa. Aos (as) amigos, pela atenção e pelo apoio de sempre.

 

Muito obrigado.

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