Indiferença
Autor: Leandro Yossef on Wednesday, 7 August 2013“O preconceito, intolerância é uma arma muito perigosa que já matou muitas pessoas, mas a pior arma de todas é a indiferença...”
Leandro Yossef
“O preconceito, intolerância é uma arma muito perigosa que já matou muitas pessoas, mas a pior arma de todas é a indiferença...”
Leandro Yossef
Máquina capitalista
Ouço um barulho no ar, um grito que rompe o silêncio, um choro, desespero, um desejo...
Vejo um trabalhador a sonhar com sua casa própria,
Vejo um jovem correndo atrás do vento...
Nas comunidades a pressão é grande, tantos jovens virando traficantes, até os próprios estudantes estão envolvendo-se com meliantes...
Muitos pensam que a culpa é da favela e que todos os moradores de comunidades são favelados, ingênuos... Foram dominados pela mentira televisiva e mítica da mídia...
TEU CORPO
De antiga
deusa fecunda
teu corpo
é projecto e matriz
desventura minha
não poder lavrar
razão assim
tão profunda.
Ai porque de ti
eu não quis
ser arado
do teu amar
pois cultivar
MEU SONHO DE ROSAS, DESFEITO
Da noite escura
Que ensombrava
Os meus invernos,
Surgiste do nada
Como se fosses tudo.
Mas vinhas perdida,
Do amor esquecida.
Vieste como
se o meu nada
Fosse zero e fosse tudo
ODE A MULHER DE LISBOA
Ah! Mulher de Lisboa
Que beleza!
Quando tens
Esse ar de tristeza
És como sereia
Em mar profundo
E revolto
Onde se semeia
A branca espuma
E se esfuma
A confusão do amar.
Ironia
(soneto sem regras)
Troça agora meu coração
Da cabeça que te dizia
Quando saltavas de alegria
não ser tua toda a razão
Ora e na hora da agonia
Depois de mil lutas, cansado
A um canto desesperado
Só pranteias ironia
Cala tua amarga emoção
De tanta guerra perdida
De tão breve e fugaz ilusão
E apaga do peito essa dor
De tudo o que te fez a vida,
E volta de manso ao amor
Enfeitiçaram a estrada
Tão poderosa quanto a Terra que se cria, se nasce...
Mais milagre que fé em puro,
Estávamos em apuros com ela nela
O pó vermelho ao sangue pertencia a ela.
Os faustosos tamisados delinqüentes com espantos
Dos últimos sarros detidos pelas vergonhas.
Pedem trocados os que esnobam apelos
E se tudo fosse como antes,
Os que estavam em dívida com festas cruas
Teriam que emboscar um pouco de vinho
Na vide podre o negro fim de casca de uva.
Pai,
Que diz a seu próprio respeito.
Que vê a vida do seu jeito.
Pai que foi criado por Deus,
Que foi destinada no caminho meu.
Pai que não faz nada ruim,
Que ama cada filho como desejo do seu fim.
Pai que escreve sua história,
No destino de sua trajetória.
Pai um ser generoso e competente,
Um ser confiável de um caráter reluzente.
Onde a esposa e os filhos,
Reconhecem como bom pai.
Onde a vida atrai o seu brilho.