Vem poesia...
Autor: Maria M on Thursday, 8 August 2013Figueira da Foz :) a poesia pelo mundo se espalha :)
Figueira da Foz :) a poesia pelo mundo se espalha :)
Como enfrentar mais um verão, sem suas cores ao redor
Deixa que o frio fique aqui, sim vamos ver manhãs de sol
Vem o abstrato da paixão a me dizer não fique só
Que mistério vai revelar o próximo segundo a escrever
Coisas que de dentro do universo do viver de um homem só
Beleza, cor, amor e luz, com beijos molhados e suor
E quem sabe a caneta do escritor vai mostrar luz à escuridão
E até quem sabe a escuridão não resista ao calor de uma paixão
Aquecendo o frio glacial, que se instalou no coração
´
Quando abriu os olhos estranhou o branco da parede em frente. Tentou coçar a vista com a mão esquerda, mas viu que estava preso à lateral da cama. Tentou com a direita e o resultado foi idêntico. A ideia de que a mosca que zumbia no ambiente viesse assentar em seu nariz o apavorou, pois sabia que estava indefeso ante a ameaça varejeira e a dor aguda que sentiu no lado esquerdo da nuca só agravou o mal estar e o terror que dele se apossava.
“O preconceito, intolerância é uma arma muito perigosa que já matou muitas pessoas, mas a pior arma de todas é a indiferença...”
Leandro Yossef
Máquina capitalista
Ouço um barulho no ar, um grito que rompe o silêncio, um choro, desespero, um desejo...
Vejo um trabalhador a sonhar com sua casa própria,
Vejo um jovem correndo atrás do vento...
Nas comunidades a pressão é grande, tantos jovens virando traficantes, até os próprios estudantes estão envolvendo-se com meliantes...
Muitos pensam que a culpa é da favela e que todos os moradores de comunidades são favelados, ingênuos... Foram dominados pela mentira televisiva e mítica da mídia...
TEU CORPO
De antiga
deusa fecunda
teu corpo
é projecto e matriz
desventura minha
não poder lavrar
razão assim
tão profunda.
Ai porque de ti
eu não quis
ser arado
do teu amar
pois cultivar
MEU SONHO DE ROSAS, DESFEITO
Da noite escura
Que ensombrava
Os meus invernos,
Surgiste do nada
Como se fosses tudo.
Mas vinhas perdida,
Do amor esquecida.
Vieste como
se o meu nada
Fosse zero e fosse tudo