Desfolhei um malmequer
Autor: Ezequiel Franci... on Monday, 5 August 2013DESFOLHEI UM MALMEQUER
Desfolhei um malmequer
Sem saber o que fazia
Uma é minha,
Outra é tua
E outra quem diria
Era de quem apanhar
Afinal eram tuas
As penas a desfolhar
DESFOLHEI UM MALMEQUER
Desfolhei um malmequer
Sem saber o que fazia
Uma é minha,
Outra é tua
E outra quem diria
Era de quem apanhar
Afinal eram tuas
As penas a desfolhar
Porque não viver.!?
Como não viver!?
Se estamos rodeados de vidas.
Esbarrando o tempo todo
Vivendo elas
Seja por pouco tempo
Seja para sempre.
Na busca da razão
E achadas em outras vidas
A simples razão de viver
E assim vivida sem razão.
E procurar a certa
Sem nunca ter provado
O gosto da errada
E deixar de viver
O que se tem pra viver
E não sorrir
Cantar
Beijar e como não amar.
Sou imoral ao acordar, não me conformando com o mesmo dia que nasce todo dia. Sou imoral quando me olho no espelho e vejo a mesma cara cansada de sempre. Sou imoral quando vou ao trabalho e recebo uma miséria fazendo o que amo. Sou imoral ao descer o elevador e sentir ódio da senhora que passou sem agradecer minha gentileza. Sou imoral ao achar um cigarro inteiro no chão e fumá-lo sem preocupação. Sou imoral ao não almoçar, pois a comida já está fria e sem gosto. Sou imoral ao passar tardes inteiras nessa modorra chamada quarto.
TODOS
OS VÉUS
DO MUNDO
NÃO SÃO
DE MIM.
SER
SOU EU
E ESTATUTO
DO CÉU
FALTA-TE ALGO
A MIM NÃO
MAS NA FARMÁCIA.
UM OLHAR
E UMA FLOR
QUEM SERIA
O SEU?