Divergentes

Adoro a minha sanidade racional que não está intimamente ligada a minha loucura emocional. Ambas são inversamente proporcionais e completamente divergentes.

Charles Silva

A Web e as Redes Sociais como fiscais do povo.

Estou com um ar tão desolado que comovo os trausentes com quem o acaso me faz cruzar

Os objetos que trouxe de casa já não são suficientes para me consular

Tenho saudades do “eu” que sou contigo

Como gosto de fechar os olhos e abandonar-me às caricias do sol

e da brisa suave e refrescante

enquanto o baloiço de jardim se balança para diante e para trás

Há quem aproveite cada intervalo do trabalho para fumar um cigarro

Alimentar o vício que ajuda a descontrair

Os livros são o meu cigarro

Papel que queimo ao inspirar sofregamente (em dois minutos, se tanto!)

A João Bosco da Silva

Meus pés caminham por ruas de Lisboa

onde meus olhos se perdem a olhar

outros momentos vividos neste lugar

Virados para o interior da minha memória

observam imagens que o hálito do meu coração 

quente e húmido embaciou beijando-as vezes sem conta

tornando-as cor de sépia

Não foi aqui que te conheci

Mas foi aqui que aprendi a amar-te

De mãos enlaçadas percorremos ruas e ruas deixando um rasto de carinho no ar

O nosso primeiro beijo foi selado aqui

num jardim que o meu espirito deseja visitar

SER DEUS

AMAR

DE TUDO

E TER

DE TUDO;

QUEM É O TOLO?

QUEM

SABE LER

SABE

DE DEUS.

Era apenas uma árvore

Era apenas uma árvore parada na calçada, com sua raiz afinada e quebrantada...

Era apenas uma árvore com seus galhos quase secos e aparência já cansada, porém firme frente à estrada...

Era apenas uma árvore que o tempo maltratara e o homem não cuidara e hoje chora na calçada...

Era apenas uma árvore que os pássaros abrigavam e da sua sombra desfrutavam...

Era apenas uma árvore que como eu e você, ela só queria existir, viver e aprender ser somente ser...