BRETON, André - Filósofos Modernos e Contemporâneos
Autor: Fabio R. Villela on Wednesday, 3 July 2013BRETON, ANDRÉ
(O Surrealismo)
1896 – 1966
Antes de prosseguirmos será oportuno registrar que BRETON não é considerado por alguns eruditos mais ortodoxos, um Filósofo no sentido estreito da palavra, em razão de seu trabalho não ter seguido as diretrizes habituais da disciplina.
Rugas
Autor: CharlesSilva on Wednesday, 3 July 2013Rugas
As minhas rugas falam mais de mim do que eu mesmo. Principalmente defronte do espelho no meu banheiro. Mas, cada uma delas tem muitas histórias, muitos conflitos, muitos acertos, muitos erros. Respeito cada uma delas como se fosse novas nuances, novos traços, são muitas, porém são as novas marcas de ontem.
Charles Silva
Flores de Plástico
Autor: CharlesSilva on Wednesday, 3 July 2013Flores de Plástico
Reflexos
Autor: CharlesSilva on Wednesday, 3 July 2013Percorro avenidas, estou nos becos, nas esquinas, a espreita, e como um felino, mostro meus olhos claros no escuro. Reflexos da luz, reflexos de mim, do meu olhar reflexivo, refletindo cores que não fazem parte do ambiente, são reflexos e tonalidades misturadas, nuances, sombras que exponho a luz refletida na visão de quem passa e olha, mas só vê meus reflexos.
Charles Silva
De Fato
Autor: CharlesSilva on Wednesday, 3 July 2013De fato
Que o tempo me leve onde for
Enquanto não, curto a dor do amor
Que de fato não doe, porém é enfático
Infeliz de quem nunca sentiu essa dor
Que não doe, mas nunca deixa de ser fato
Enquanto o tempo me permitir ir
Levo comigo essa dor de fato
Charles Silva
FIM DE TARDE
Autor: LUCINEIA MAGRI on Wednesday, 3 July 2013ô ideia
Autor: CharlesSilva on Wednesday, 3 July 2013Golpe baixo
Autor: CharlesSilva on Wednesday, 3 July 2013Golpe baixo
Não gosto de acordar cedo, mas sempre que minha mulher quer que eu acorde cedo, ela não reclama, não coloca música alta, não fica me xingando pra que eu levante, nem faz reclamação alguma, Ela faz pior. Ela sobe na cama e faz sexo oral em mim. Daí não tem jeito, acabo acordando.
Charles Silva
Súplica
Autor: Adriano Alcantra on Wednesday, 3 July 2013Deram-nos todas àquelas horas fora dos tempos,
Deram-nos a flor perdida por anos atrás
Anjos tortos jogam gosto para dentro de bocas
Bem no momento que o sangue seca,
Bem na época tonta do corpo sem carne.
O amanhecer não pensa o dia
Nem culpa a noite.
Viram o ereto meio dia excitado
Na comunhão transparente do espírito vestido
Estrelas eram pedras de luzes amarelas
Feitas fontes a despejar águas simples
Pelos cursos das memórias lápides desenterradas.
Todos assobiaram aconchegos nas bocas belas das almas.