Para o meu querido Sobrinho

Para o meu querido sobrinho

David querido eu sempre te amarei,

Agora e para sempre podes contar comigo,

Vieste como um presente de D’us,

Indago-me o que seria de mim sem ti,

David tu és mais que um sobrinho tu és como um filho para mim...

 

Teu tio te ama de todo o coração,

Eu sempre serei o teu amigão,

Um dia tu iras entender todo o amor que sinto por você...

 

Tenha certeza meu pequerrucho,

Invadiste tu meu coração quando tu nasceste,

Ou melhor, mesmo antes de tu nasceres...

 

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0h19min

Já são meia noite e dezenove,

E eu sem sono aqui

Pego uma folha em branco e ponho-me a escrever

Já escrevi um bocado de verso que nem percebi

 

Com tantas cousas para eu fazer

Resolvi eu escrever

Palavras que conte com emoção

Tudo que se passa em meu coração

 

Um dia eu sei que irei recordar

Das tantas quimeras que me fizeram sonhar

Com um amor que decerto irei me lembrar

 

Eu fico agora com meu coração

Com um simples poema e uma canção

Que pergunta!

Que pergunta!

 

Uma pessoa me aborda na rua e me diz:

“Tenho lido seus textos na internet, quantos textos você já escreveu?”

Mais de mil. – Respondo eu.

“Você é escritor profissional?”

Não. – Respondo eu.

“Então porque você escreve tanto?” - Pergunta a pessoa.

Respondo: PENSO, LOGO, ESCREVO.

 

Charles Silva

Flores de Pessegueiro

Os pêssegos de Setembro antecipam a sua doçura

no perfume de cada flor beijada por um colibri.

Por isso eu sei de tua chegada

quando súbitas Primaveras afastam o duro Inverno.

 

Sei-te, em breve, quando algum Arco-Iris

recolore a vida que ainda há pouco,

escrevia-se em negro nanquim

sem rimar com qualquer outro sim.

 

O escritor e a emoção

O escritor e a emoção

 

Inventei de escrever um livro, um romance, mas, criando os personagens e o desenrolar da história, chorei tanto que parei no primeiro capítulo. É muita emoção para quem escreve, pois o escritor vivencia toda a história e sofre as dores e alegrias de todos os personagens juntos. Cada personagem torna-se na verdade uma parte íntima de quem o descreve, e o escritor sente todas as suas dores, angústias, frustrações e alegrias. Escrever é muito mais que emocionante. Como disse João Cabral: “Escrever é estar no extremo de si mesmo.”

 

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