Sua marca meu amor

Sua marca meu amor
Ainda este presente
Jamais esqueci
Daquela mordiscada que me [deu]
Quando me lembro - me
E olho...

A saudade chega forte
Desejando voltar no tempo
Mas sabemos
Que jamais será possível
Retroceder no que já aconteceu

Sei que feliz se encontra
Que tu tenhas recebido
Marcas especiais de felicidade
Que mesmo com a saudade
Tu estejas feliz

Autor : José adão Ribeiro.

LUZES DA IMAGINAÇÃO

Quando está muito escuro gosto de acreditar que os malmequeres têm consciência da sua magnífica simplicidade. Fico com a certeza que prestam atenção ao próprio crescer. Milímetro a milímetro, como um gato se espreguiça e estende sob sois abrasadores. Sem nenhum objetivo que se preze, a não ser, alegrarem as vistas de quem os olha. Um emanar de beleza toda fragilidade, tal e qual lasers de terna claridade. Deter-me e seguir-lhes este estender de vivacidade é um antídoto infalível contra os vírus do azedume.

BADIOU, Alain - Filósofos Modernos e Contemporâneos - Ensaios

BADIOU, Alain

1937

O Espaço e o Ser – A Ontologia

Nascido em Rabat, Marrocos, mas de nacionalidade francesa, BADIOU é celebrado por sua Dramaturgia, por seus Romances e, claro, por sua Filosofia.

Nessa última, sobressai a defesa intransigente do Comunismo em geral e, particularmente do Maoismo, do qual é ativo militante.

Saudades

Portalegre

Tenho saudades de ti

Essa terra onde senti tanta saudade

se fez saudade em mim

 

Tenho saudade da quietude dos dias

vagarosos e silenciosos

da tranquilidade 

                           do sossego

 

Saudade de saborear cada momento

sentir a passagem de cada segundo

tudo com intensidade

                                      cada lágrima

                                      cada gargalhada

Saudade da moleza 

Saudade da mansidão

Terras Minhas Que Não Me Vistes Crescer

Terras minha que não me vistes crescer,
Arrancado dos teus braços me vistes trovar;
O vagido do meu sublime desflorecer;
Quando sábia alma, eles vieram cativar !

Ainda vivo estou, mas tanto a padecer.
O quê resta-me, senão arte minha elevar ?
Tudo, até que não devia me oferecer,
Fê-lo a vida até mais fundo dor cravar !

Lutei, relutei; agora resta-me ceder,
A dor que mais à alma me vem cavar;
Até já se foi luz do meu amanhecer,
A mesma que ninguém soube estorvar,
Este último verso trouxe o meu perecer !

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