FESTIVAL 6 CONTINENTES TV 3ª EDIÇÃO
Autor: Madalena on Tuesday, 16 August 2022É PARA MIM UMA HONRA TER REPRESENTADO NOSSO PAÍS, ESTADO E MUINICÍPIO!
É PARA MIM UMA HONRA TER REPRESENTADO NOSSO PAÍS, ESTADO E MUINICÍPIO!
UMA ORELHA DE UM LIVRO NÃO CABERIA TANTA INFORMAÇÃO.
GRANDES REALIZAÇÕES! PARECE QUE EU AINDA NÃO ACORDEI DESSE SONHO QUE SONHEI. A MINHA NETA SE CASOU COM ESSE VESTIDO DE "NOIVA QUE EU FIZ". ELE PARTICIPOU DO "FESTIVAL 6 CONTINENTES". E NA REALIDADE, EM PLENA PANDEMIA, EM 14 DE MARÇO DE 2020, MEU NETO SE CASOU E SUA ESPOSA USOU ESSE VESTIDO. É MUITA EMOÇÃO PARA UM SÓ CORAÇÃO!
EU APRSENTEI A ALTA-COSTURA n"O FESTIVAL.
O RAPAZ É "MEU NETO GABRIEL", O QUAL SE CASOU 4 ANOS DEPOIS E SUA NOIVA USOU O VESTIDO QUE EU FIZ.
sou o que
não restringe a aptidão
de viver plenamente
sou o êxodo da existência
que paira no ventre das nuvens
solto no galope da ventania
fiel à certeza
que em mim recompôs
a compostura de homem/húmus
fincado na imprecisão
e gerindo a própria razão
com extenuo esforço
arremessando para longe
as maldições
que me abstenho de carregar
as narrativas que vou escrevendo possuem uma inusitada ventura que orienta as minhas reflexões; que transborda das profusas quimeras que renovam o ar que respiro; que deriva para o oceano assombroso onde entorno a minha poesia.
Criador das circunstâncias
Estarei aqui quando partir.
Para criar novas mazelas,
Gozarão da vida e sumir.
É uma pena que seja assim,
Eu te amo, mas a morte, não.
Criar é matar, existir implica sorrir,
Porém, o brilho do afago apaga.
A quem escrevo está presente
Permanente na torrente:
Na cachoeira é existente.
A pedra no caminho é o acaso
E o estrondo no solo: o tempo
A nadar no naufrágio da morte.
lembro as mágoas saídas do meu pranto que eu ia declamando para toda a gente; lembro as tertúlias maldizentes onde eu linguarejava como um arlequim; lembro o meu vínculo aos desgrenhados lugares onde fluía um comércio indecoroso.
A nostalgia é uma mentira
Adornamos de boas lembranças
Só que no interior há o caos
Memórias são em tom de arco-íris
Pinceladas pela falta da lívida cor
Recordamos de um filme sem o final
O roteiro é quebrado e o diretor sumiu
Uma límpida tristeza é lembrar
Detesto o que já foi e o que virá
Sinto-me preso em um torreão
Escuro, gélido e sem soldados
E o ataque ao fronte é a nostalgia
Minha infância abaixo dos laranjais