os cardos da memória
Autor: António Tê Santos on Friday, 23 December 2022evito a poeira que flutua no ar para refletir no mundo e nas suas crises deprimentes; para rebater as suas misérias e os seus transtornos duradoiros; para divulgar as suas atrocidades.
Da brincadeira de amar
Autor: Reirazinho on Thursday, 22 December 2022O desejo de amar faz do homem
um ventríloquo do mero acaso.
O peito pula e grita como lástima,
se preciso, queima a centelha
necessária pra se viver ouvindo.
O amor sacrifica o orgulho,
é uma liturgia dos antigos deuses,
uma espécie de velho augúrio:
Ritualiza o pecado e invoca
o sublime e puro bem-estar.
Horas andarilhas
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 21 December 2022AMAVÉL SANTUÁRIO
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Tuesday, 20 December 2022DOS POEMAS QUE FIZ PARA ADÉLIA
Autor: DAN GUSTAVO on Sunday, 18 December 2022A internet matou a arte
Autor: Reirazinho on Saturday, 17 December 2022A internet assassinou a arte,
deixou em seu caixão o resto,
largou suas flores do fim
no funeral da criatividade.
A internet negando o ócio,
promove o neoliberalismo,
estamos sumindo como pó,
e a revolta se tornando pop.
Tudo é toda uma mesmice,
não tem algo surpreendente,
velamos um passado familiar,
num eterno retro futurístico.
LIDA DIÁRIA VIDA
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Saturday, 17 December 2022O TREM DE MINÉRIO
Autor: DAN GUSTAVO on Saturday, 17 December 2022Epokhé
Autor: Rute Iria on Saturday, 17 December 2022"There, far remote, I shall lie unknown"
MACPHERSON, James "The Poems Of Ossian, The Son Of Fingal", 1762
Cris, Abyssus abyssum invocat.
Soleva ao hiperurânio. Maranata (*) -
- desitiva ou seráfica - refracta
Num balsedo. Em diaptose, o entretom mate -
- loesse flamispirante dum xamate.
Mas libra-se, epacmástico. Em sonata (1),
Pleroma d'asseidade que, mediata,
Grateia por um secesso (2) que dilate





