senhor cidadão

Senhor cidadão
Senhor cidadão
Me diga, por quê
Me diga por quê
Você anda tão triste?
Tão triste
Não pode ter nenhum amigo
Senhor cidadão
Na briga eterna do teu mundo
Senhor cidadão
Tem que ferir ou ser ferido
Senhor cidadão
O cidadão, que vida amarga
Que vida amarga.
Oh senhor cidadão,
Eu quero saber, eu quero saber
Com quantos quilos de medo,

o espirito da solidão

ALASTOR: OU, O ESPÍRITO DA SOLIDÃO
de Percy Bysshe Shelley (1792-1822)
Traduzido por Eduardo Capistrano
 
 
Terra, Oceano, Ar, amada irmandade!
Se nossa grande Mãe imbuiu minha alma
Com algo de piedade natural para sentir
Seu amor, e para recompensar a dádiva com o meu;
Se a manhã orvalhosa, e o meio-dia odoroso, e o entardecer,
Com o pôr-do-sol e seus deslumbrantes ministros,
E a quietude formigante da solene meia-noite;

o mar no feriado

O mar no feriado
 
O Mar grande democrático é compartilhado por pessoas e peixes
Não nos deixa sem panorama, muito espaço para lançar o olhar
Essa linha do horizonte me chama, parece teste de visão 
sol e mar e meus olhos salgados em vermelhos vinhos e lagar 
 
As pessoas correm seminuas aproveitando o tempo do feriado 
correm e brincam, essa sensação que as águas são minhas
e que nunca vão secar perpetua a vida.
 

DENTRE PAREDES

 

 

 

olham-se as paredes

 

-inquirindo o que?

 

ora se portando

 

como armários e aquarelas

 

ora como íntegras janelas

 

filtrando a volúpia

 

dos horizontes diários

 

de árdua compreensão

 

e doce fascínio

                       

 

 

 

 

 

 

 

 

LÍNGUA FRANCA

Falemos de amor...!
Aquele tal sentimento
Que tanto se ouve falar e cantar...
Se pensa, se idealiza
Se sonha e se realiza!
Se escreve com 'A' maiúsculo 
E se rima com flor!
Tornemos a falar e falemos como nunca ou como se fosse a primeira vez...
Falemos o que nos esquecemos de falar para aquelas 'nossas' determinadas pessoas!
Tornemos a falar de novo e sempre
Já que parece que muitos não entenderam!

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