Viva!
Autor: Rita Pea on Wednesday, 20 February 2013Viva!
Estou aqui, viva!
Por quantas vezes quiseram cortar as minhas asas…
Outras mil, destruir o meu ninho…
Mas eu ainda aqui estou,
Cheia de Sol, na Alma!
Irradio, amor pelo corpo do meu pensamento,
Alimento-me dos meus sonhos, e uma vez mais,
Perco-me na viagem dentro do meu olhar.
Viva,
Sim! Sempre!
Porque Eu, sou Eu, e não quero viver castrada!
Prefiro morrer, para sempre. Se for assim, o vento irá decidir… Se vou Voar, ou se adormecerei quando a Lua chegar!
Rita Pea
Neste momento terno e pensativo
Autor: Walt Whitman on Wednesday, 20 February 2013Neste momento terno e pensativo
Aqui sentado a sós
Sinto que existem noutras terras outros homens
Ternos e pensativos,
Sinto que posso dar uma espiada
Por cima e avistá-los
Na França, Espanha, Itália e Alemanha
Ou mais longe ainda
No Japão, China ou Rússia,
Falando outros dialetos,
E sinto que se me fosse possível
Conhecer esses homens
Eu poderia bem ligar-me a eles
Como acontece com homens de minha terra,
Ah e sei que poderíamos
Ser irmãos ou amantes
E que com eles eu estaria feliz.
"Pelagus" de Alexandre Homem Dual
Autor: Alexandre Homem Dual on Wednesday, 20 February 2013Alexandre Homem Dual "Pelagus"
Autor: Alexandre Homem Dual on Wednesday, 20 February 2013O TEMPO NÃO APAGA
Autor: Marco Aurelio Tisi on Wednesday, 20 February 2013MESSALINA
Autor: Marco Antonio C... on Wednesday, 20 February 2013Lindos cabelos anelados
Louros entre o médio e avelã
Como auréola da santidade cristã
Pobre vida pagã entre festins e orgias de Baco.
Ao submundo Messalina descestes
Aprimorando teu corpo no calor do sexo
E introduzida a infâmia por vários mecenas
Nas alcovas de muitos fora a comida e bebida predileta.
Cláudio, teu marido, e de toda Roma Imperador
De tua fama, doce meretriz, sabia e corno como se sentia.
QUATRO ESTAÇÕES
Autor: Marco Antonio C... on Wednesday, 20 February 2013Vento varrendo
As folhas de zinco
Do meu corpo: outono...
E rosadamente em neblina delirante
Te cintilo coração... e cinjo de ciano tua nudez aveludada
Despida pela despedida do vento errante de maio
Hoje apenas brisa das três estações pendentes
Que faltaram de saudade nascente
E pelo poente desta história já se foram.
SOLARES
Autor: Marco Antonio C... on Wednesday, 20 February 2013Narcisos amarelados pelo sol alado
Narcisos eternecidos e banhados
Pelo latejante sol ardente e colorido
Narcisos bailantes e amigos da beleza
Leveza floral e inatingível que ao longe
Com e como o sol leonino
Se põe todas as tardes.
POETA
Autor: Marco Antonio C... on Wednesday, 20 February 2013Não sei mais nada escrever
De tanto amor costumo me perder
E na vastidão do pálido horizonte
Febril amarelado e disperso
Sumo no negrito da multidão
Que devora como sempre
O coração perdido do poeta
Anacronicamente em anonimato.