Divino...
Autor: Ártemis on Friday, 1 February 2013Por vezes parece coisa do diabo,
este amor divino,
que enganou o destino,
e chegou a mim,
desconjurando a pele,
e entrando fiel,
no meu peito por fim...
Por vezes parece coisa do diabo,
este amor divino,
que enganou o destino,
e chegou a mim,
desconjurando a pele,
e entrando fiel,
no meu peito por fim...
(TRAD. DE JOSÉ DE SILES)
Pedisteme un soneto delicado,
exquisito, gentil, galanteador,
hecho con versos de oro, y cincelado
con rima de finissima labor.
Ahora bien, yo confieso mi pecado;
nunca tuve afición de trovador,
y detesto al poeta almibarado
que en albums habla de banal amor.
Cedo, no obstante. Pero, no te azores
si pretendo de ti que colabores,
y que en premio al trabajo que rehuyo,
Você é quem eu quero
Por ter dado oportunidade
Amei-a muito, é certo. Amei-a com o louco
E desvairado amor d'alguem que nunca amou.
Por isso que a amei tanto é que a amei por tão pouco.
--Escusa de insistir. O meu amor findou.
Como um perfume leve que pelo ar se expande,
Assim esta paixão ardente se evolou.
Já nada resta agora d'esse amor tão grande.
--Escusa de insistir. O meu amor findou.
Hontem, ao lêr o meu bilhete quasi em branco,
Laconico e conciso, dizem que chorou,
Talvez fosse cruel, mas creia que fui franco.
Escrito em 20-6-1919.
Sim: existo dentro do meu corpo.
Não trago o sol nem a lua na algibeira.
MEU NOVO LIVRO HISTÓRIAS DO AMANHÃ, AS CIDADES SUBMERSAS - LANÇAMENTO ALL PRINT EDITORA - NOVA YORK SUBMERSA/ NEW YORK CITY SUBMERGED