Gulag
Autor: Fabio Renato Villela on Thursday, 24 January 2013O verde que a tela falseia no muro
O verde que a tela falseia no muro
Tenemos aquí, además, el ser íntimo de la esencia portuguesa, del ser portugués por excelencia...difícilmente habrá un idioma más bello y más adecuado para el sentir del alma.
En Madrid, a 25 de mayo de 2010.
Fco. Javier Pavón, Colegiado de Número del Real Colegio Heráldico
de España y de las Indias.
Chegas sem aviso,
vens por onde já não te espero,
vestido de um tempo que a saudade matou...
desventras-me as emoções,
e eu em promessas e fascínios me doo,
flutuas sobre os véus da minha alma,
e sem que te peça
dás-me de provar o teu veneno,
que me mata pouco a pouco
de tanto querer viver-te...
algemo-me a ti no abismo dos abraços,
na tormenta dos beijos,
no quebranto do olhar...
tu conheces-me mas eu de ti nada sei,
sinto-te apenas...
Ontem morreu a última das acácias.
Seguiu o destino dos outros abandonados.
Antes, foram alguns poemas,
algumas figuras, algumas cores.
Algum contentamento.
Na casa, nada mais ecoa.
Nenhum riso quebra o silêncio.
Tampouco algum choro,
pois estes secaram
como os rios que
os homens aterraram.
Os amores se foram.
Alguns lentamente.
Outros, com a urgência
de quem quer esquecer.
Deles, alguma lembrança ficou,
mas todos os rostos vão se fundindo
em apenas uma face distante.
/Cmd+
A Pedro Jacome Corrêa
Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples
Tem só duas datas — a da minha nascença e a da minha morte.
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Porque é que te odeiam os homens se os levas
A um mundo melhor?
Ó velha hospedeira da aldeia do nada,
Tenho as malas promptas, vou breve partir.
Prepara-me um quarto na tua pousada
Que tenha a janella para o sul voltada
E fontes á roda para eu dormir...