*No theatro anatomico*
Autor: Joaquim de Melo... on Wednesday, 5 December 2012      Sobre a meza de marmore luxuosa
	      Descança scintillante formosura
	      D'uma creança esbelta, uma pintura,
	      Que parece dormir silenciosa.
	      As alvas rômas, que a virtude espósa
	      São como alegre ninho de candura;
	      Tão fresca, tão sentida e melindrosa,
	      Causa pena entregal-a á sepultura.
	      Os estudantes em prodiga algarvia
	      Retalhando o cadaver delicado
	      Jogam chufas de sordida alegria.