Eu me ausento de ti, meu pátrio Sado
Autor: Bocage on Tuesday, 4 December 2012Eu me ausento de ti, meu pátrio Sado,
	Mansa corrente deleitos, amena,
	Em cuja praia o nome de Filena
	Mil vezes tenho escrito, e mil beijado:
	Nunca mais me verás entre o meu gado
	Soprando a namorada e branda avena,
	A cujo som descias mais serena,
	Mais vagarosa para o mar salgado:
	Devo enfim manejar por lei da sorte
	Cajados não, mortíferos alfanges
	Nos campos do colérico Mavorte;
	E talvez entre impávidas falanges
	Testemunhas farei da minha morte
	Remotas margens, que humedece o Ganjes.
