ULTIMO ADEUS
Autor: João de Deus on Monday, 12 November 2012    Prestes, se inda na rocha de granito
	    D'onde em tempo me vias te sentares,
	    Não olhes para a terra ou para os mares,
	    Olha sim para o céo, que é lá que habito.
	    Lá tão longe de ti, mas não do terno,
	    Bondoso pai que os dois nos ha gerado,
	    Só para mágoas não, que bem guardado
	    Nos tem tambem no céo prazer eterno.
	    Não se é só pó no fim de tanta mágoa.
	    Senão, diga-me alguem que allivio é este
	    Que sinto, quando á abobada celeste
	    Alevanto os meus olhos rasos d'agua.
