Imanente
Autor: Rute Iria on Thursday, 19 May 2022"A morte é tão-somente uma mudança de forma da matéria viva."
Paolo Mantegazza
Por Thánatos, luctífero (1) e sobgrave,
Geento o imo, litifica-se o convale,
Que aluta e em d'Aubigné (2) se contravale,
Só a ablepsia do melisma renui a clave.
Desentenebrecendo o que retrave,
E a desasir-se em flúmen numa cale,
Congruo tempore et congruo loco, que ale
Resplandecentemente a uma arquitrave (3):
Imagino...silêncio
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 18 May 2022poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 18 May 2022exorcizo os meus defeitos para rebelar-me contra os bramidos indecentes da vida; contra os recalques que abastecem as presunções que fluem para os canais túrgidos da desarmonia; contra a ligeireza dos juízos que desgrenham a bruta realidade.
DE SAIA...!
Autor: DAN GUSTAVO on Wednesday, 18 May 2022poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 17 May 2022as reflexões fluem como resguardos da nossa contundência quando presumem o cariz traiçoeiro do mundanismo e as suas nocividades habituais; quando se introduzem nos lugares quezilentos para alegrarem a nossa desconsolada condição.
Ele
Autor: Reirazinho on Monday, 16 May 2022Sou anormal, agênero e aperceptivo.
Estou presente em todos teus círculos:
Nos pentagramas às cruzes bizantinas,
Entre o dúbio e o esplêndido, vós me encontrais
Bestializando e glorificando o bem e o mal.
Sou Gita, mas Demiurgo nos tormentos aeonicos
A multidão dos zilhões de deuses
Assim como o monoteísta espelho a
Refletir-me; infelizmente não enxergas
A lágrima que cai e o sorriso que afaga.
O análogo e o literal.
poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Monday, 16 May 2022flutuo sobre a minha vida para analisar uma era inconsequente com profunda lucidez; e reclamo contra as quezílias e contra o medo para transmover o meu fulgor para as redondezas da solidão.
poemas da razão
Autor: António Tê Santos on Sunday, 15 May 2022lembro a desventura que me truncou o juízo nas paragens gélidas do isolamento; e os dizeres corrosivos que suportei enquanto aprofundava as lições mundanas; e a clausura que me impus para foragir da enceguecida multidão.

