Medo do escuro
Autor: Reirazinho on Sunday, 27 February 2022A lua cheia te aterroriza?
Milhões de estrelas te limita?
O nado voraz dos peixes,
Do rio escuro, os feixes
brilhosos do sol abandonado
Esquecido pelo teu afago
Ora, não tenha medo
Garota, estou em apego
A ti, a escuridão e ao todo
Acendo tochas de fogo
Com meu abraço, tudo
Permanece, até teu luto
Pelo sol que fenece o fruto
Por ti, morro se necessário
Mas como na viagem
de um trem, serei teu itinerário
E nosso amor, a bagagem
equações caprichosas
Autor: António Tê Santos on Sunday, 27 February 2022oiço ressoar as minhas utopias quando invento enredos que me afastam de tantas hostilidades; e oiço os sermões dos homens quando recuperam o seu génio para atribuírem ao mundo uma pacífica ordenação.
Versus
Autor: Rute Iria on Sunday, 27 February 2022"Your will shall decide your destiny."
BRONTË, Charlotte "Jane Eyre", 1847
Num pentagrama, a esmar, doxa e episteme
Devêm em isagoge que as subsume,
Convolvidas no ambívio sem que um nume
Ou um Crugal (1), vox silentis, luza estreme.
equações caprichosas
Autor: António Tê Santos on Saturday, 26 February 2022soergui-me dos destroços da minha vida encetando uma romagem ao núcleo da consciência e unindo a ela os meus devaneios joviais para que daí fluísse uma miscelânea adubada pela poesia.
Desejo de Paz
Autor: Paulo R Pereira on Saturday, 26 February 2022Desejo
Que toda a alegria do mundo
PRESSUPOSTO
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Saturday, 26 February 2022
estou aqui?
ou no contorno da esquina
-da vida?
alternando o silêncio
com sussurros agudos
entre o ser e o nada
e a (in)consciência disso
consta no feitiço/viço
que me levou a pensar
-que penso o que inteiramente
não existiria de per-si
se meus pensamentos fossem apenas
uma resolução própria/única
de autoconhecimento cognitivo
descobrindo que nada sou
embora seja inteiramente tudo
para o outro:
pressuposto de que não exista
equações caprichosas
Autor: António Tê Santos on Friday, 25 February 2022exalto as benfeitorias que guardo no coração e que dilatam o meu temperamento; que melhoram o ar que respiro nas catacumbas dum ócio imaculado; que deslumbram pela novíssima alma que produzem.