equações caprichosas
Autor: António Tê Santos on Saturday, 18 December 2021esvoejo sobre os abismos da vida quando proscrevo os libelos para reaver os meus ideais falidos; quando transfiro para a poesia os meus fervores oscilantes; quando louvo a esperança nas pretensões que vou reforçando.
INCERTO E AUSTERO
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Saturday, 18 December 2021
só não me confundam
com a penumbra da noite
o desconforto do meio-dia
na trincheira escura que me atropela
sozinho na rua instável
me perco quase que completamente
justo como um descrente
por aderir a um riso fácil
um sinal de feitiçaria demente
comovente como um crime doloso
e me recupero por completo
-incerto e austero-
por causa de detalhes irrelevantes
diante da muita controvérsia
pelos transtornos que não causei
sei qual é a cor do pecado
"Para além do Sonho…" de Arlette Alves de Sousa Pereira
Autor: Arlette Pereira on Friday, 17 December 2021Arlette Alves de Sousa Pereira "Para além do Sonho…"
Autor: Arlette Pereira on Friday, 17 December 2021Belas Artes
Autor: Reirazinho on Friday, 17 December 2021As setes verdades de uma boa nação
Pedaços refectivos, feito ambrosia
A história consome com pressa amoralidade
Autofagia tua própria cultura, à desordem
do capital, Ourobouros do eterno finito.
A Ordu Natura: Apolo assassinado por espírito
Entrópico, teu canalizador, Dionísio, o rejeita
Já não podeis contemplar o virtuoso sublime,
Hei de apodrecer sem enxergar o belo.
"Do Coração O Silêncio" de Maria Esmeriz-Thomas
Autor: admin on Thursday, 16 December 2021Na mansidão da solidão
Autor: Frederico De Castro on Wednesday, 15 December 2021equações caprichosas
Autor: António Tê Santos on Wednesday, 15 December 2021a raiz das minhas utopias está na feição do vocabulário quando ele intensifica os ditames fulgurantes e as narrativas inverosímeis que patenteio na crosta dum mundo que ludibrio para obter efeitos surpreendentes.
Vida
Autor: WILSON CORDEIRO... on Wednesday, 15 December 2021A morte não deve ser nossa capitã
Por que Deus não é um Deus de mortos
Ó desvairada e antiga vilã
Morte, eterno é o teu despropósito!
De toda humanidade persiste em ser anfitriã
Se está vida é tudo que há
Existe dramatização, e tramoia
Onde já se viu , até três mil anos
Viver a Sequoia?
A humanidade paga o preço
Exorbitante
Da conta que Adão deixou sem quitar.
O mundo com esta sina é descontente
A morte e como um sono custoso
Chega deste vil descansar!
Feia adormecida