Inocência
Autor: Reirazinho on Sunday, 31 October 2021Quando você foi embora, o mundo ficou monocromático. Inocência, não vê que a fresta da janela irradia tormento em minhas retinas? As velas se apagam, pois, o furacão letárgico destrói toda minha ínfima esperança. Hei de duvidar do senhor quando se sacrificou por nós, para que no fim existam penosos sujeitos como eu. Desovei minha alma, assim como todos os cadáveres que brutalmente joguei aqui no lago abandonado. Por que minhas lágrimas de sangue sempre decaem sobre esses rios e, sua rica cor azul permanece?
um visceral discernimento
Autor: António Tê Santos on Sunday, 31 October 2021a servidão interpõe-se entre a árdua vida e a morte pungente; entre os poucos benefícios e os austeros dilemas; entre as paredes invisíveis onde se asfixiam as quimeras e se vocifera contra a miséria de existir.
Beijo à chuva
Autor: Frederico De Castro on Saturday, 30 October 2021um visceral discernimento
Autor: António Tê Santos on Saturday, 30 October 2021junto ao pilar onde a inspiração se corporiza há uma fera que rompe quando a malignidade transpõe os limites do admissível ou quando a desdita se apoia em vislumbres de grandeza.
A Mesma
Autor: Rute Iria on Saturday, 30 October 2021MInha Mae era tao linda
Autor: Maria Carmo on Friday, 29 October 2021Mensagem
Autor: Maria Carmo on Friday, 29 October 2021um visceral discernimento
Autor: António Tê Santos on Friday, 29 October 2021os sonhos suprimem os meus relatos umbrosos através de conquistas que mitigam o nostálgico porvir quando interagem com as deambulações eruditas que buscam uma vida melhor.
Pingo de nada
Autor: WILSON CORDEIRO... on Friday, 29 October 2021Sou um pingo de nada
enaltecido de horrores
meu grito insano
clama por socorro
nasci agora
não sei por que estou aqui
e aqui ,seres eloquentes
prometem e agem contraditoriamente
nasci no meio de tanta sujeira
onde dizem que viver vale a pena
sou um pingo
desprovido de tudo
já me faltam as armas para vencer
me bastaria a paz
onde cessaria a dor
sou um pingo de incertezas
no amanhecer do futuro
sou um pingo de Josés e Marias
que vivem e choram
brincando de viver