Minha fada
Autor: WILSON CORDEIRO... on Thursday, 12 August 2021Encabula minha fada
Minha alma tão deprimente
de pensar nas tristes horas tão ausente
Em amar a minha amada eternamente
Emudece minha fala
minha calma , meu calor tão carente
Em ver a chuva da minha janela ,
e saber que alegremente ,
Só as flores e as sementes
Desperta minha fada !
minha ternura insensata
de sentir meus dentes rangerem
no intenso frio da madruga
Reminiscência
Autor: Reirazinho on Thursday, 12 August 2021Todo dia infelizmente esqueço de alguma coisa. Quando não é um horário, é um compromisso importante. Me peguei uma vez errando o caminho pro trabalho, sendo que minha rotina é a mesma: passar o café, um pão com manteiga, colocar meu terno e ir ao trabalho. O gerente lá da empresa já pegou muito no meu pé, às vezes porque não lembrava até o número de telefone dos revendedores deles.
Estação Depressiva
Autor: WILSON CORDEIRO... on Thursday, 12 August 2021ESTAÇÃO DEPRESSIVA
Tic – tac, eu tenho um Dom!
Não poderoso, nem esquizofrênico
Diminutas horas informadas pelo ROLEX de ouro
Inútil bem que não possuo ...
Nas andanças deste tempo as vezes paramos ...
Mas não visitamos o interior de nossa essência.
Tenho como adereço alguns relógios
Que que não importunaram minha conta bancaria
Não são tão famosos, mas registram um tempo tão artificial para mim,
Meu DOM é marca de um relógio Chinês.
Mas poderia ser a servidão não adormecida,
Infância
Autor: Reirazinho on Wednesday, 11 August 2021Garotinho regou a alegria inebrie,
Afagava seu tronco em seu brincar,
O lavro do cultivo, o fértil desabrochar.
Da terra pura frutou sua ávida febre.
Febre essa que queima sua inquietude,
Quando os feixes luzentes do sol
Dão combustão ao velho farol,
girando seu mundo na erma virtude.
Seu sorriso intuía o ato mais perene
Do mais querido, a inocência tão bela
Seu oceano era uma besteira singela,
Quando chorava ainda ficava tão serene.
Os dias são desiguais
Autor: WILSON CORDEIRO... on Tuesday, 10 August 2021Dias desiguais
A fuga
Autor: Maria Cristina ... on Tuesday, 10 August 2021PÓS-QUANDO
Autor: FERNANDO ANTÔNI... on Sunday, 8 August 2021
PÓS-QUANDO
Quando a última estrela
visível ou não
se apagar
que mais restará?
A não ser um vago silêncio
de ausência
que permanecerá
na eternidade sombria
quando os deuses das leis
astrofísicas forem extintos.
Quais serão as equações
que descreverão a nova ordenação
do cosmo?
Decerto não haverá vida nem matéria
Nem entropia nem tempo nem nada
que justifique o paradoxo
de que “no universo
nada se cria nada se perde
tudo se transforma”.
Estandarte do tempo
Autor: Frederico De Castro on Saturday, 7 August 2021O Poema do Morto
Autor: Reirazinho on Friday, 6 August 2021No caixão putrefato vou ficar
no ritmo da terra no corpo,
o ditirambo da inércia, matar.
Coveiro consolando o morto,
da funéria sombra etérea,
o divino esqueceu o cadáver
quando deu fruto a matéria;
Mornou a água do precaver,
ignorou as súplicas do filho
do fatídico Cristo-martírio.
Eu deveria sair do mausoléu,
mas, deixei os vermes no fel.
Caminhar no ritmo que a terra
sucumbiu minha veste férrea;
Coagir meu coração a bater
na força de bomba a crescer.