Não sou à Deus descrente,
mas a minha observância carente
necessita urgentemente de um
ajuste, no sistema autoritário de mim
onde pesa entre os homens o preço da injustiça
causando morbidades sem fim.
estado embriagado, sem rumo de fortaleza e morada
como o guerreiro em uma empreitada fracassada,
subo eu a montanha do incerto, descalço
não e a ausência de alento santo
encerro a subida não há contento ,
meus pés estão em pranto
mas, sofrem mais os franciscanos!
penso com alegria, sangra mas nem tanto

Senhoras

Eu tenho tatuado no interior do peito
nas veias que carregam meu codinome, bem no fundo,
No âmago do meu eu...
três senhoras distintas: a alegria, a sabedoria e a morte
estas irmãs tão antigas!

A morte é cega e
não consegue reconhecer tantas lágrimas
nos olhos meus!

a sabedoria
que penso ter e não tenho,
pois o que sei é um filhote ainda pequeno!

Ah! alegria ,
está sim, está disponível realmente
em frascos pequenos e tomo medidas pequenas, quase todos os dias!

Concordância

A esperança que envelhece e não morre,
o amor que se transmuta e usa uma nova blindagem
por constantemente consultar o espelho da moda atual
solidão é a concordância dos órgãos literais em não morrer.
nem a esperança morreu ainda ,
mudou de endereço ,
fé cativa domina sentimentos,
e não desanima aqueles tem fé ,
qualquer dano sentimental que se faça ,
danifica toda uma ordem de vida .
ano novo , sentimentos em discordância
mais um ano ,tentando entender o que viver.
não sabemos para que festividade correr

Sorriso

Se eu olhar para o céu a noite posso as estrelas contar!
Contarei as graúdas,
Espero que mesmo uma pequena venha
Meu sorriso pálido iluminar!
Mas é nas noites de chuvas diluvianas ,
Que minhas lágrimas nas enxurradas posso guardar !
Mais sei que a tristeza logo passará
Conto tempo num relógio analógico
Para a pior hora não me acompanhar !
O que apetece o coração de poeta
Vale sempre a pena frisar:
E muita emoção sempre
Ao seu lado caminhar!

Amante da vida (ode ao viver)

Sou devoto à vida, simplesmente não suporto a ideia de morrer. A amo como as folhas que caem no fim de primavera e as miúdas gotículas d’água que exaure de meus olhos no simples ato de contemplá-la. Minhas lágrimas de felicidade transbordam meu amor e faz do mundo um dilúvio de alegria. Eu criei o sol e o sol me mimetiza, eu sou o conceito do brilho e do bem. O taciturno da lua é como deixo o céu mais agradável às vidas cotidianas no meio da noite.

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