Boêmia

Queria ser mais um
Como os boêmios faceiros
Que não tinham tempo para morrer.
Não contavam o tempo da decadência

Ter uma inclinação
Para o amor
Eu,um ser mortal
Um tempo de amor, de inocência

Queria ser mais um
Como aqueles boêmios distantes
Que não tinham tempo para morrer
Beber, cantar toda poesia

Brindar o amor
Com a imortalidade
Beber o último cálice
Tinham a alegria como preferência

Que os tornavam embriagados de amor
E que mantinha acesa
A chama dessa razão e vivência

JÁ TÊM BOLOR

JÁ TÊM BOLOR…

 

Tinta azul, papel branquinho,

Coração apertadinho,

Com as mãos sempre a suar,

O rapaz apaixonado,

Escrevia ao ser amado,

Na ansia de a conquistar.

 

Escreve palavras d’ amor,

Confessa com seu fervor,

Que é ela a sua eleita.

E pede um curto prazo,

Pra saber, se por acaso,

Grande cenário

Quando penso nas belezas do mar
Sobram na praia, pensamentos ao luar
E sobram pensamentos deste amor querido
Quando penso cegamente em amor navegar
Tenho como confidente a lua a me acenar
Confesso a ela, tantas dores sem sentido
Quando sonho e luto, não penso: quero amar
Tantos pensamentos tornam inúteis a vida avançar
De tantas sobras de amor, que no mar foram esquecidos
Quando penso, de dia a tua alegria contemplar
Mas quero na verdade, a noite nossa,felicidade festejar

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