AZEDUME
Autor: RAIMUNDO AUGUST... on Monday, 18 May 2020AZEDUME
-o ilusório “aroma” do bebum-
Autor: Raimundo A. Corado.
Barreiras, 26 de agosto de 2017.
Pessoas que vivem “autoenganando”;
Vivendo as múltiplas personalidades;
E o emocional vive sempre oscilando;
Sob luz tênue e negra da obscuridade.
A luz que fita, uma penumbra ilusória;
Opaca, sem brilho e pouca claridade;
Há uma venda que obstrui a memória;
Suas vis mentiras coiceiam a verdade.
É um corpo vivo numa alma de finado;
AMOR DE UMA MULHER DOENTE
Autor: RAIMUNDO AUGUST... on Monday, 18 May 2020AMOR DE UMA MULHER DOENTE
-o amor quando alojado no coração, “cura quaisquer males”-
Autor: Raimundo Augusto Corado
Barreiras, 17 de novembro de 2016.
Tudo é amor para a pessoa apaixonada;
Vive a fantasia dos beijos e dos abraços;
Deita-se sozinha, sentindo-se acariciada;
Sonha estar em aconchegantes amaços.
Com todos seus fardos e seus segredos;
A CARTA DA CASTA
Autor: RAIMUNDO AUGUST... on Monday, 18 May 2020A CARTA DA CASTA
-sua casta, na carta é descartada-
Autor: Raimundo A. Corado.
Barreiras, 03 de outubro de 2017.
Dizes revestida de castidade;
Apartada diz ser da vingança;
Gabas d’uma casta qualidade;
De coração dizes ser mansa.
Vendada está a honestidade;
É passo falso que se avança;
Não é pura esta tua castidade;
Falta-lhe um tom de tolerância.
Reflita bem sobre tuas feridas;
Inventarie já, sua própria vida;
AS FLORES DO MEU JARDIM
Autor: RAIMUNDO AUGUST... on Monday, 18 May 2020AS FLORES DO MEU JARDIM
-o segredo atraente das pétalas-
Autor: Raimundo A. Corado.
Barreiras, 11 de dezembro de 2008.
Bastante florido é meu jardim;
Onde o beija flor faz ninhação;
Trata seus filhotes com altivez;
Trazendo a todos alimentação;
Eles fazem constante ribação;
Porem retornam mais uma vez.
Eles não cansam de trabalhar;
Para os seus filhotes alimentar;
Ficam dia todo indo e voltando.
No seu ninho cultivam amores;
ALIENAÇÃO PARENTAL
Autor: RAIMUNDO AUGUST... on Monday, 18 May 2020ALIENAÇÃO PARENTAL
- disputa a dois que compromete o terceiro –
Autor: Raimundo A. Corado
Barreiras, 17 de maio de 2017.
O namoro está perdendo a vez;
Dando lugar para fúteis ficadas;
E noivados estão em escassez;
Preferem viver juntas a casadas.
Juntos, conviventes ou casadas;
Virou competição pró consorcio;
Vivem-se por pouca temporada;
Apartam-se ou pedem o divórcio.
Homens e mulheres vulneráveis;
Que deixam os filhos frustráveis;
A CANETA DA ALMA
Autor: RAIMUNDO AUGUST... on Monday, 18 May 2020A CANETA DA ALMA
-a pena que delineia o amor-
Autor: Raimundo A. Corado.
Barreiras, 03 de outubro de 2017.
Amor é gesto que a alma descreve;
Diante de tudo que fizemos um dia;
É a palavra que sua caneta escreve;
Sua letra é abstrata, ninguém copia.
O coração dita o que a alma escreve;
O poeta converte em simples poesia;
Interpretando a alma com sua verve;
Dando ao triste o leve tom de alegria.
Cada alma tem um jeito de escrever;
A FIGURA DO VAQUEIRO
Autor: RAIMUNDO AUGUST... on Monday, 18 May 2020A FIGURA DO VAQUEIRO
-a escacez da função e seus arreios-
Autor: Raimundo A. Corado
Barreiras, 28 de agosto de 2016.
O vaqueiro é semi-extinta profissão;
Os arreios muito pouco a gente vê;
Aqueles nascidos na última geração;
Só saberão disse, se ouvirem dizer.
Cadê a Polda, a potranca saltadeira;
Sob açoite do vaqueiro amansador?
Usando uma afiada espora furadeira;
A bride, chicote feito de reio batedor.
Arreios de campo há tempo já sumiu;
AGUA POTÁVEL
Autor: RAIMUNDO AUGUST... on Monday, 18 May 2020ÁGUA POTÁVEL
-tratemos bem – o que abunda não prejudica-
Autor: Raimundo A. Corado
Barreiras, 22 de março de 2017
Água potável que a sede sacia;
Tudo farei para tê-la despoluída;
Posto que a beberei por todo dia;
Inevitavelmente, ao bem da vida.
Leitos que dos obstáculos desvia;
Águas cujo nível está na descida;
Águas que a sede da planta alivia;
Águas que trazem a arvore florida.
Água insossa, é inodora e incolor;
Tua ausência provoca grande dor;
A CAVEIRA
Autor: RAIMUNDO AUGUST... on Monday, 18 May 2020A CAVEIRA
-neste estágio, todos nos igualamos-
Autor: Raimundo A. Corado
Barreiras, 13 de março de 2014.
Nessa nossa vida tudo passa;
O final cedo ou tarde chegar
Não há “milagre” que se faça;
Terá fim e a matéria “esgotará”.
Tudo na terra tem fim, perece;
Tudo tem seu dia e a sua hora;
O ser humano é mortal, falece;
E nossa alma se desincorpora.
Vamos de pessoas a defuntos;
Na gíria do bandido, presunto;
Eis o triste fim dos nossos dias.