DESMANCHAR E MOER

DESMANCHAR E MOER

-engenhos e bolandeiras como raridades-

-a pedido da amiga Tania Lisboa-

 

Autor: Raimundo A. Corado.

Barreiras, 15 de junho de 2018.

 

Com esse friozinho exigindo cobertor;

Vagueio em lembranças da zona rural;

Quando a energia era movida a motor;

E o despertador era o ‘galo no quintal’.

 

CORAÇÃO DE PUTA

CORAÇÃO DE PUTA

“terra que ninguém vai”

 

Autor: Raimundo A. Corado.

Barreiras, 08 de dezembro de 2012.

 

Coração de quenga é terreno vil;

Que outrora ninguém preparava;

Cadê a tua prostituta? Já sumiu?

Se você dela nunca se separava?

 

Por certo com outro bígamo saiu;

Coisa que você nunca esperava;

E o corno cego, finge que não viu;

Que a vagabunda, outro transava?

 

Cadê ela, que nem liga para você?

Está furunfando ao seu bel prazer;

CULTURA

CULTURA

-a semeadura da sobrevivência-

 

Autor: Raimundo A. Corado

Barreiras, 27 de outubro de 2012.

 

É muito ampla a definição de cultura

Depende de qual cultura a gente fala

De como à cultura sabermos regá-la;

Como saber, a época da semeadura.

 

Existem as culturas de difícil colheita;

Por serem semeadas com o coração;

Onde semeadores são todos irmãos;

E não existe na terra, pessoa perfeita.

 

Bom exemplo a fértil semente da paz;

Escassa, quase não se semeia mais;

CARRO DE BOI

CARRO DE BOI

-a composição do transporte-

 

Autor: Raimundo A. Corado

Barreiras, 21 de outubro de 2014

 

Suas rodas já quase quadradas;

                  O eixo gasto por demorado uso;

                  Suas brochas deveras folgadas;

                  O transporte caindo em desuso.

 

BOCA QUE QUERO BEIJAR

 

“BOCA QUE QUERO BEIJAR”

--símbolo do romantismo oscular-

Autor: Raimundo A. Corado.

Barreiras, 09 de novembro de 2016.

 

Boca que um dia eu a já beijei;

Boca que um dia sorriu de mim;

Boca de cuja dona eu distratei;

Boca que aspiro mesmo assim.

 

Boca alvo é, dos meus desejos;

Campo esquecido

               Felicidade  pouca.

               Felicidade  plena.

               Mea   culpa.

              Culpa   máxima.

              Saudade  muita.

              Muita   pena.

              Pena   máxima.

              Corpo   dorido.

             Campo  esquecido.

             Alma   ôca!

 

Nereide.

 

 

 

  

Pages