DOR
Autor: WILSON CORDEIRO... on Wednesday, 1 April 2020Dor peregrina
	A mesma sinceridade nefasta
	Levará a cabo ,a sete palmos ,
	Dor aparecida 
	A mesma que se vinga com singularidade absoluta.
	Dor adulta 
	E mesmo na maioridade excomunga a
	Luz prateada 
	As tentativas de alegria. 
	Dor sinistra ,
	Decorre de grandeza desesperada 
	Na estrada  que me encontro.
Brumas suspensas
Autor: Frederico De Castro on Tuesday, 31 March 2020DEVOTO DA SANTA ESPERANÇA
Autor: WILSON CORDEIRO... on Tuesday, 31 March 2020IMAGINAÇÃO
Autor: WILSON CORDEIRO... on Tuesday, 31 March 2020Já é um Paraíso?
Autor: WILSON CORDEIRO... on Tuesday, 31 March 2020
	SE A VIDA É UM PARAISO,
	CADÊ O RISO NÃO INFECTADO
	DE HORROR , TRISTEZA.
	É QUE A ESFERA QUE NOS ABRIGA
GOSTO
Autor: WILSON CORDEIRO... on Tuesday, 31 March 2020Meu gosto é antidoto barato
	As necessidades diárias.
	Por favor,
Eu preciso do clamor que esta dentro das pequenas coisas
DEUS ME LIVRE
Autor: WILSON CORDEIRO... on Tuesday, 31 March 2020Deus me livre das sátiras ,
não dos risos.
Não me concedam bençãos mas a alegria dos pobres
Como a Teia de Aranha
Autor: WILSON CORDEIRO... on Tuesday, 31 March 2020	Eu sou como a teia de aranha
	No lustre desta morada
	Estática, incolor.
	Faço dos meus dias solidão
	Fico em constante marasmo
	Não procuro os muitos bares movimentados
	Existentes neste bairro
	Reservo-me no mais simples e próximo
	Sou um boêmio anônimo
	Meu convívio é um vicio
	De sempre servir camaleões nesta terra
	Minha raça de amigos é clandestina neste plano
	Meu cotidiano é um sorriso amarelo
	Casa-trabalho
Para sermos menores
Autor: WILSON CORDEIRO... on Tuesday, 31 March 2020
	Hoje o invencivel tornou-se último colocado,
	Hoje postura de combatente condecorado,
	Juntou -se ao seu pais vencido .
      