falsos amplexos
Autor: António Tê Santos on Sunday, 15 December 2024eu precisei de tempo para reflorir o meu vocabulário: com a garra que caracterizou as minhas relutantes intenções; com as palavras mágicas que nutri para ornamentar os meus versos.
eu precisei de tempo para reflorir o meu vocabulário: com a garra que caracterizou as minhas relutantes intenções; com as palavras mágicas que nutri para ornamentar os meus versos.
Provérbios: 4:23
Mauro Antonio
"Tenha cuidado com o que você pensa
Pois, a vida é dirigida pelo seu pensar."
Ao não se auto disciplinar
Vai viver angústias imensas
Que n'alma de si se condena
Ao não ter usado bom senso a se orientar,
Já diz e crava uma antiga sentença
O homem é tudo aquilo que de si pensa.
verto o júbilo num ribeiro onde coleia a minha juventude; onde os meus devaneios se realizam através duma torrente benfazeja que arrasta consigo serenidade; onde transfiguro a minha dor em poesia.
Prova de inteligência
Mauro Antonio
Poesia é prova de inteligência
Pra quem escreve também ao que lê
Pois, nas entrelinhas consegue ver.
Estudada há milênios na ciência,
Artificialmente bem feita pela concorrência,
Há sabedoria aos que a sabem entender
Pois, tem quem a consiga perceber
Muito mais que o Autor se põe a dizer.
correm os homens na esteira doutros que sustentam as suas posturas mesquinhas e os seus trâmites dolorosos; que transferem para o seu âmago tantas guerrilhas supérfluas e tantas proezas disformes; tantas perturbações consentâneas com a miséria de viver.
As pessoas adoecem lentamente
Cada uma com a chave da própria porta
Vagam por aí e ninguém se importa,
Entopem de esquisitices a mente
Presas que estão a sistemas financeiros,
Reféns em si de igrejas, escolas, governos,
Vagam perdidas na densa individualidade
A base de fármacos que iludem a realidade..
a poesia baila sobre os nossos intrincados obstáculos; envolve as nossas vidas com desenvoltura para esclarecer os nossos litígios prementes; remete as nossas almas para o centro das suas gratas efusões.
Tem quem se ache do pseudo bem
E deseja todo mal aos maus
Está sendo pior por ser igual,
O combate ao mal vai além
É bondade sem olhar a quem
É perdão sem subjulgar ninguém,
Os que vibram com a ruína dos maus
Acabam se revelando no prisma tal e qual.
emito juízos que introduzo numa poética ordenação para nivelar as minhas emoções; para transgredir os ditames antiquados que proliferam nos escaparates da humanidade; para me proteger das investidas mundanas.