Ser Poeta

Ser Poeta

Ser poeta! É amortalhado viver

Desflorando, a brancura do pergaminho

Com a angústia, do seu eterno sofrer

É deambular! pela pela madrugada sozinho.

Ser beijado pela lua, até o dia nascer!

Citar a sua essência bem baixinho

Para a maldita deixar de doer

É abraçar! O âmago do seu tormento com carinho.

Sonhar bem de mansinho!

Com a paixão, que tanto queria ter

É mirrar em cada arfar, por pura miragem ser.

Percorrer o gasto caminho!

Cravando a fogo todo o seu entender

Letargia

Ó tormenta! Que me enlonqueces...

Não sabendo sequer o que sinto

Coração! Que no meu peito arrefeces

Embragado! Pelo amargo sabor do absinto.

 

Ó alma! que nas amarras da amargura permaneces...

Temendo o amor pois nele a dor pressinto

Trauteias inaudíveis preces

Nesse Limbo por ti faminto

 

Cobres-te de alegrias que desconheces!

Abstrais-te do ontem

Porque no amanhã desfaleces.

 

Gemendo baixinho males de que padeces

Esventras agonias que não te esquecem

Letargia

Ó tormenta! Que me enlonqueces...

Não sabendo sequer o que sinto

Coração! Que no meu peito arrefeces

Embragado! Pelo amargo sabor do absinto.

 

Ó alma! que nas amarras da amargura permaneces...

Temendo o amor pois nele a dor pressinto

Trauteias inaudíveis preces

Nesse Limbo por ti faminto

 

Cobres-te de alegrias que desconheces!

Abstrais-te do ontem

Porque no amanhã permaneces.

 

Gemendo baixinho males de que padeces

Esventras agonias que não te esquecem

Letargia

Ó tormenta! Que me enlonqueces...

Não sabendo sequer o que sinto

Coração! Que no meu peito arrefeces

Embragado! Pelo amargo sabor do absinto.

 

Ó alma! que nas amarras da amargura permaneces...

Temendo o amor pois nele a dor pressinto

Trauteias inaudíveis preces

Nesse Limbo por ti faminto

 

Cobres-te de alegrias que desconheces!

Abstrais-te do ontem

Porque no amanhã permanes.

 

Gemendo baixinho males de que padeces

Esventras agonias que não te esquecem

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