a frívola paisagem
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 11 May 2021as quimeras amplificam os sentimentos guardados em caves taciturnas com divagações que escorregam para o núcleo duma poesia que incentiva a regeneração do mundo através de versos concludentes.
Goreti Dias "Ousadia"
Autor: admin on Sunday, 25 April 2021Ínvia
Autor: Rute Iria on Thursday, 8 April 2021Desde Ymir a Gullveig e sem teurgia,
Qlippoth, Dugpas, Mammon, Grendel em massa,
Caldeiam-se em Kanagawa (1), que amordaça,
Númen latebroso ao ónus que asfixia.
Por melhor "linha ley" (2) que a tetania,
E a ardejar, qual Kriemhild (3), sob o que laça,
Tempesteia, sibilina, brame a raça
Num vau em perspicuidade que alvearia
Mais que Abramelin ou de Shangri-La (4).
Martela (5) o que liberta (6), em via dum álime.
Somente a malabar Métis abula.
Davide Morais Pires "Ecce Homo"
Autor: admin on Wednesday, 17 March 2021Carlos Norte "(d(Escrever(Nus)"
Autor: admin on Thursday, 11 March 2021Arlette Pereira "Histórias e Vivências"
Autor: Arlette Pereira on Wednesday, 3 March 2021a frívola paisagem
Autor: António Tê Santos on Tuesday, 2 March 2021há ideias que melhoram o ar que respiramos pelas frestas das leituras estampadas nos destemperos que praticamos; e há ideias que nos reinventam após o juízo subir a montanha escarpada dos nossos constrangimentos.
Abismo
Autor: Rita Bentes on Tuesday, 2 March 2021Harpia desventura se vive
Marmóreo vislumbre de um reflexo que não vemos,
Hiato entre o que é e o que será
Aquilo que se vive e se anseia.
Perpétuo sonho, que no seio do seu carpelo
Inanimado se mantém!
Paz que não se carrega,
Numa igualdade desumana que nos faz refletir,
Prosopopeia silenciosa que nos ocorre!
Estranho ser e sentir,
Se sentindo nos encontramos agora!
Liberdade presada que teimamos usurpar
Voltando-nos para o azul esverdeado
De um mar desconhecido.