Alma de poeta e dos escritores
Autor: DiCello Poeta on Thursday, 15 August 2019Dentro de cada poeta
Dos escritores em geral, existe paixão
Um desejo incontrolável por palavras,
Dentro de cada poeta
Dos escritores em geral, existe paixão
Um desejo incontrolável por palavras,
Morro por ti de um amor tão novo
E vivo a te amar, porque não sei.
Sei que te tenho. Sei que por ti passei
Pelas provas da vida, e provo o gozo
Do doce mel de teu beijo gostoso.
E amo-te, criança, infantilmente;
Quero-te, meu brinquedo, desejoso
Por ti. Para te ter completamente.
Ah, vida boba essa de te amar!
E procurar por ti nas coisas belas
E ter certeza por ti, que esperas
Por mim, como espero por ti, serena
Flor silvestre do meu jardim, pequena
Te prometo, vou aprender
A cantar a melodia
Que as ondas do mar ressoam;
Que o vento ecoa;
Para celebrar você.
Te prometo, vou pintar estrelas
Nesse céu nublado,
Chuvoso de amor,
Para refletir o brilho
Que os teus olhos têm
Para celebrar o amor.
Te prometo, vou te coroar
Com os raios do Sol
E o reflexo de tua amiga lua.
E me impregnar com teu perfume
E guardar sempre na boca
Teus beijos de musa.
Sereia! Vem,
Canta na pedra da minha praia
Regras, para que?!
Modo de fazer?! Não somos manuais de instruções
sexo, transa, amor sempre deve acontecer
Pela madrugada
Sua alma me chama
Acendendo o desejo
Um momento de paz.
Serena está a tarde, e faz
Meu corpo cansado repousar
Um instante, o bastante para flutuar.
O espirito liberta-se do corpo
Aberto o casulo vai sendo levado ao topo
Pelo espaço entre astros em silêncio,
Profundo; o mundo cintila com licêncio.
Agradecida pelo momento milenar
Peço, imploro, não jamais findar
Rodopiando em volteios, sou sugada
Feito um cometa volto ao real novamente plugada.
Nereide
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