A cada novo encontro
Autor: DiCello Poeta on Friday, 9 August 2019Com minhas mãos
Eu desalinhava seus cabelos
descendo pelo pescoço
Com minhas mãos
Eu desalinhava seus cabelos
descendo pelo pescoço
o desembaraço da impostura sobre os escolhos da solicitude e os receios que atravancam a nossa felicidade; e tudo o que é difundido nos noticiários como elixires concludentes ou que é trauteado em canções ingénuas derramando na vida as suas palestras afetivas.
Não sou santo
Muito menos pecador
Não sou perfeito
O LAPSO
Passei tanto tempo sem sentir-te, sem te ver
que pensei até que havia conseguido te esquecer
mas do nada retornaste pro meu mundo, e assim
renasceu tudo que um dia teu adeus tirou de mim.
Foste tu que me deixaste, eu queria te odiar
mesquinhar-me na prenumbra que ficou no teu lugar
quis te ter sobremaneira, como pôdes ser tão vil
tua falta me mostrou deste mundo o mais sombrio.
Hoje chegas como raio numa noite sem luar
e me trazes tudo de volta, o teu brilho,o teu olhar
estou nos meandros dum conflito onde os parâmetros da riqueza se medem pelo frenesim duma labuta que protela o nosso bem-estar e que embrulha a nossa alma na vulgar contrafação.
... Bendito o intervalo de tempo
o espaço que nos separa de quando em quando