barco

                                         Meu barco bêbado

Águas sujas do rio da morte, deixou bêbado meu barco das ruas nuas de enchentes amareladas de enxurradas cruas que invadem a rota do rio bêbado, surge delicada lavanderia que pousa em pedra posta em lama ,  canta rapidamente em cores preta e branca, sabre voa  a superfície do meu barco cheio do cheiro da morte que balança o rio bêbado da vida sem esperança.

 

o rio

Rio

Vento negro bronze Rio negro

bronze águas Solimões

 Encontro potente de dois rios Amazonas antagônicos

Unidos, raiz Barro vegetal.

 Descendo com toda força a Foz empurrando oceano quilômetros adentro

Força que só conseguiu na União de dois rios distintos força Negra Solimões.

 

 

recepcionar alguém nas nuvens

               Recepcionar alguém nas nuvens.

Recepcionar alguém nas nuvens desprendendo os pés do chão ou peito cheio de emoção foi descobrir a sua Concepção.

Trazer você a luz entrelaçado em nossos braços que te apoio na força do amor que redime amor que não reprime teu perfume celestial, um olho materno outro paterno e finalmente seu olhar angelical que nos tira de um pulsar normal.

Seja bem-vindo.

 

 

osso

Osso 

Osso tenebroso enverga e Salta na perna de um corso

Dobrados fincados em torro milenares

 Abaixo da sombra do colosso dos vales de   ossos secos

 Osso colado osso, curado sustentando

 O corpo horto do tempo e medulas para a raridade.

 

sol que segue

Sol que segue

Quando o sol surge e segue em céu de aflições terrenas

Era dia era tarde envolveu calor o trilho e trem que segue

 Trilho dilatado condutor da força segue em céu e terra

Segue seu brilho, povo apresado, calor do dia da tarde.

Segue trem terrenos segue braços e vagões de aflições terrenas

Banhou o trem o sol da esperança.

 

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