Mundo louco!

Sem destino?

De portões:

Abrem, fecham!

Destranca o portão

Destranca

Abre o portão

Abre

Passa o pouco?

Meu coração

Mundo!

Destino que se arranca:

Perdendo-se em ilusões

Olho que se abre

destranca e abre o portão!

Deixa entrar o mundo:

Entra

Tranca

Mundo louco!

Estou em um rio

onde há uma pequena cachoeira

Estou pensando na vida

há eventos que se materializam em agressões transgredindo as nossas subordinadas biografias quando a nossa crueldade homenageia os nossos feros ancestrais com atos que denunciam a nossa intrínseca condição.

Quem sou

Não sei dizem

Com certeza

Ao caminhar pela mata

Na busca por outra cachoeira

Encontrei você no caminho

Moça

Pouco... muito pouco

Moça, vá se jogar

Nas mais gélidas águas

Numa cachoeira qualquer