BANDO

Num chorrilho de andorinhas

Não interessa o temporal!

Vão voando:

Naquele vento de redemoinho!

Cantando:

Num pio ocasional!

Como estas linhas:

vestidas de negro e brilho!

Em bando:

No tempo ou caminho?

Qual vendaval!

Num chorrilho:

Passando!

Em bando

As andorinhas.

Procuro-te

Procuro-te

Procuro-te de noite para te dar as mãos e caminhar contigo entre as árvores brancas da lua.

Procuro-te no nosso rio para te levar à minha boca enganando o espaço e o tempo para te ter para sempre em qualquer lugar.

Procuro-te desde o chão até ao sol voando dentro das fortes correntes de água quente da minha memória até bater na tua porta de pedra.  

Abro todas as minhas feridas e quando dou por mim já é dia.

21:02

GOUVEIA - REENCONTRO COM O MEU PROFESSOR DE FOLOSOFIA

GOUVEIA – REENCONTRO COM O MEU PROFESSOR DE FILOSOFIA

Há quase um século viu a luz do mundo em Fiães (Trancoso), no dia 23 de Março de 1923, juntando-se a oito irmãos. Começou a idade escolar dois anos mais tarde do que o previsto, devido ao abandono por doença da Professora nomeada.

Aos treze anos, obteve o exame da 4ª classe, com a firme ideia de seguir para o Seminário Menor do Fundão, o que aconteceu em 1937.

QUOTIDIANOS - 4ª PARTE

QUOTIDIANOS – 4º CAPÍTULO

Palavras amigas e familiares da minha Prima Olinda Rio, a dar-me ânimo, esperança, fé…

Um telefonema alongado de familiares da Guarda, sempre com humor: “Outrora, num Sermão na Festa de São Marcos no Carvalhal do Côa, o pregador apelou para os fiéis olharem para o céu, dizendo: “se chover cagai nos figos, se não chover vão ser tantos como as caganitas das cabras a descer pelas lajes abaixo.”

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