ISSO QUE É AMOR

ISSO QUE É AMOR

Eu tenho um amor que, quando eu choro Ele diz:- Não chores! Tudo vai dar certo.

Eu tenho um amor que, quando não posso caminhar, Ele me apanha em seus braços e leva-me onde eu quero ir.

Eu tenho um amor que, quando estou doente Ele sendo Médico, passa o remédio certo para mim.

Eu tenho um amor que, quando eu acordo, o pão já está na mesa, o café está pronto é só eu me deliciar a cada manhã.

Eu tenho um amor que, quando eu partir, irá comigo até a eternidade.

Eu tenho esse amor!

O Seu Nome é Jesus.

AS BARRAGENS

AS BARRAGENS

Em pouco tempo de nascença, a gatinhar pelos campos da minha aldeia – Bismula (Sabugal) -, acompanhado pelos meus Pais, iniciei os primeiros contactos com barragens (armazenamento de águas), sem no entanto as saber localizar ou nomear.

A minha aldeia é cercada por duas ribeiras, a Ribeira da Nave, na fronteira com terrenos de Ruivós, e a Ribeira do Pereiro, caudal vindo de Alfaiates. Ambas vão desaguar ao Rio Côa, não muito longe de Badamalos.

A MENINA

A MENINA…

Conhecia-a com uns mesitos de vida. Antes, alguns anos antes, conheci os pais, unia-nos uma forte amizade. O Pai era um beirão, oriundo das gentes destemidas da rama do castanheiro que enfrentaram há mais de um século os senhores feudais da Casa Garrett. A Mãe, com antepassados bascos e raízes ribatejanas, gentes temerárias na arte de pegar o touro pelos cornos. A Menina, fruto deste amor beirão e ribatejano, não chegou a conhecer o Pai, um brilhante jovem médico que perdeu a vida numa dessas estradas nacionais.

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus

SOLENIDADE DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS – IRMÃS HOSPITALEIRAS

A nossa Congregação nascida desse Coração Divino, d´Ele aure a essência da sua espiritualidade.”

São Bento Menni

 

A Casa de Saúde Rainha Santa Isabel, em Condeixa-a-Nova, das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, não podia ficar indiferente ao 8 de Junho, dia da Festividade do Sagrado Coração de Jesus.

O Meu Dia Onomástico

O MEU DIA ONOMÁSTICO

Não me recordo, na minha aldeia, de existirem tradições na festividade de Santo António. Nas aldeias vizinhas, aí sim, havia capelas, imagens, festejos, procissões em honra daquele santo alfacinha, ficando a conhecer bem a sua história em tempos posteriores.

O destino levou-me a ter contacto com territórios onde a presença, devoção e celebração do Santo António era assídua entre as gentes populares.

Folha em branco

Escrevo sem sentido

apenas pelo prazer de escrever

não quero dizer nada em especial

mas gosto de ver

que as palavras nascem

e vão preenchendo

o branco imaculado da folha

só pelo prazer de as ver crescer

sem motivo aparente

ou para apreciar

os desenhos

que surgem espontaneamente

e alegro os meus olhos

com a sorte de ver surgir

um poema sem sentido

mas que me satisfaz

ao deixar uma folha em branco

coberta de palavras

que não fazem mais nada

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