O meu Irmão Gonçalo
Autor: Miguel António ... on Tuesday, 26 June 2018Meu Irmão Gonçalo
Quando eras pequeno eu e as tuas irmãs lutávamos para te ter ao colo e para te dar beijos e abraços, tal era a vontade de te termos só para nós.
Meu Irmão Gonçalo
Quando eras pequeno eu e as tuas irmãs lutávamos para te ter ao colo e para te dar beijos e abraços, tal era a vontade de te termos só para nós.
que horas sao agora em que dia estamos podemos sentir nas veias o soro do amanha
sabemos que tudos e de acordo com o que queremos
viva o brasil viva
viva ao abrir os olhos,estamos a um grito de ser expulsos do paraiso
cervejas esqueçam,brindaremos ao um novo amanhecer
as meninas e seus corpos.
24 horas em um leito de hospital pessoas e seus gemidos
2018 e nada de copa do mundo.
estamos prontos e perdidos numa esquina deste pais procurando vitimas e sangue puro
apenas uma gota.que venha no samba na voz do zeca pagodinho
Nossa sociedade está doente
E é grave a doença que a assola.
Mata um piá a caminho da escola.
Mal estar, nojo e revolta a gente sente.
Ver soldado jorrar sangue inocente...
Triste ver bala perdida encontrar
Alguém no espaço sagrado do Lar.
Sociedade que elimina a mulher
Com tiros ou de outra forma qualquer.
Precisamos reaprender a amar.
O Carlos e os Pombos
Desço ao piso -1 e entro no quatro 1 do Hospital da Universidade de Coimbra.
Toco suavemente nos pés do meu amigo Carlos. Ele acorda repentinamente, levanta o tronco e num ato reflexo olha para mim e fica em alerta vermelho! digo-lhe sorrindo:
- A Guerra de Angola já acabou não estás a ver o inimigo, se eu fosse o inimigo já estavas a falar com o São Pedro.
– Nem me lembres disso.
Rimos.
Dentro de mim é um mar de águas calmas,
Que só revelam agora os destroços dos navios que naufragaram na tempestade de ontem.
Fechou meus olhos e vejo a maré baixar.
Mais naus destruídas aparecem,
De anos passados
Encobertas por um mar límpido.
Os destroços pontiagudos
Eram de uma boa nação
Que investiu em novas descobertas
E nada descobriu senão a ruína de sua volúpia
De tudo querer descobrir.
Eis meu Mar de Camões
Cujo sal é das lágrimas
Não de Portugal
ESQUECIDA
Canto a história de um pranto
Nascido e vivido de um canto…
Por momentos julgado,
Mas amado…
Naquele dia… tarde… dois…
Novembro, sol de Abril…
Foi o choro, o grito e a angústia….
Pelo amor e a dor do medo da partida,
Que gritei como quem está só.
A dor e o tempo no vento dos lábios
Derramado num manto de lágrimas…
Branco como tu branca, e eu…?
Eu assim fiquei…
Caminhada…, ida… recordada…
AS CRIANÇAS
A Matilde tem cinco anos e tem um irmão com oito, que já treina hóquei em patins, e sonha assemelhar-se um dia a um Vaz Guedes, Adrião ou Livramento. Para quem não se recorda, eram os Ronaldos do hóquei português nas décadas de cinquenta e sessenta. Estes jogadores, com o stick e a bola pequenina e redondinha, infligiam goleadas aos “nuestros hermanos,” ganhando-lhes sucessivas taças e campeonatos europeus e mundiais.
TEU NOME VOU BALBUCIAR...
QUANDO ESTIVER AO SEU LADO.
VOU QUERER E...NÃO FALAR...
QUE EU SOU SEU NAMORADO!
QUE ÉS O AMOR DA MINHA VIDA...
MAS EU NÃO POSSO DIZER.
NOSSA UNIÃO É PROIBIDA...
NO ENTANTO...AMO VOCE!
VOU FICAR CALADO SIM...
EM DIZER O QUE ÉS PRA MIM...
PROMETO...NÃO VOU FALAR.
E A FESTA NÃO VOU FALTAR...
E QUANDO VOCE ME OLHAR...
SEU NOME VOU BALBUCIAR!
(Autor: Divacy Lemos)
MEU AMOR, É ZERO HORA,
JÁ É PLENA A MADRUGADA.
ESTOU SOZINHO AGORA...
PENSANDO EM TI MINHA AMADA!
LEMBRO O TEU JEITO LINDO...
QUANDO À ME PROVOCAR...
DE SUA ROUPA SE DESPINDO...
NO MOMENTO DE TE AMAR!
LEMBRO VOCE MURMURANDO...
EM SUSSURROS ME FALANDO...
DIZENDO...ME BEIJA AMOR!
FECHO OS OLHOS...VOU SONHANDO...
CONTIGO AMOR, ME BEIJANDO...
DO SEU CORPO SEDUTOR!!!
(Autor: Divacy Lemos)