Em memória do meu amigo Carlos Freitas (Carlão)

O meu amigo Carlos fechou os olhos no Domingo (03/06/2018).

Lutou até ao fim, no Sábado quando o fui visitar ao hospital para me poupar, disse - “Vai Miguel eu fico bem, estou em Paz”.

Conheci-o em novembro durante um internamento no Hospital da Universidade de Coimbra. A Doença do Carlos era incurável, incomparavelmente mais grave do que a minha, mas quem me dava força era ele.

No eco da desolação

No eco da desolação

 

Por uma intolerância

Em um país esquecido

Sobra ignorância

Jovens e crianças sonho consumido

Labaredas de fogo limpa a terra

Grandes em potencial

Artifícios de guerra

Não cura as feridas e nem sara

O mal

Refugiados longe de sua terra

Em cada estouro, se não for químico.

Ainda ha sorte

Sofrimento é apenas o estagio

Morte

Trabalho apenas sua ambição

Absoluto interesse dinheiro

Poder

Não ha humanidade

Amor, coração

Pages