O amor ficou doente

O amor ficou doente

 

Onde andaras o amor que vivia em meu coração

Vivi há tempos a traz

Com esse amor a vida era demais

Tudo era bem mais vida

Sorriso por sorriso

Estampado

No rosto podia se ver a felicidade

Todo dia era assim

Nada demasiado

Não parecia ter fim

Era amor não paixão

Deixamos de ser adolescente

Controlamos bem a ansiedade

No amor somos coerentes

A sensação

Namorada mulher esposa amante

Nosso mundo envolto

Nada existia

Repleto completo

Fumar no Céu de 13 Bocas de Navalha

Fumar no céu

Carlizinho levantou-se e pediu um cigarro a Joana.

- Um cigarro?! Pede um cigarro numa altura destas?

Vá, tenha maneiras…

- Mas querida… ninguém repara. Vá lá, estou tão aflito.

- Nem pensar nisso é bom. Ele pode reparar.

- Ele, sempre Ele. Que mania da perseguição a sua, Joana.

E digo-lhe mais: Ele não pode estar sempre em toda a parte com para aí se diz.

- Ai não? Então olhe, olhe. Lá está Ele a olhar para cá. Disfarce!

- Disfarçar uma gaita, estou-me nas tintas para Ele.

A excelência no amar

A excelência no amar

 

Consiste relação parcial entre individuo

Respeitando as diferenças

Sejamos tolerantes a que nos é permitido

Aceitando algumas exigências

Cuidado, zelo, capricho

Não seja áspero

Onde há sentimento

Seja humano ou bicho

Conhece se o coração pelo tratamento

A vida não é em vão

É real e consistente

A lealdade e o pleno amor não vêm de gente

O que diz a respeito a isso

Somos ainda iniciante

Melhor expressão de amor quando o rabo abana

Simplicidade

Simplicidade

 

 

Que possa ter de alma

A sensibilidade de sentir na face

Ventos que driblam montanhas

Embala se no vale

Enchendo os pulmões de esperança

Neste momento único

Não há lembrança de saudade

Uma parcial da vida feito de escolha

Entre tantos outros meios

Simplicidade

Das pedras posso ver livremente

Vapor

 Escolho a felicidade

Brisa fresca

Alegra se coração, aquece o amor.

Juntos e ao mesmo tempo é bom ver-te

Mesmo para um coração denodo

Nua Narceja

NUA NARCEJA

mona narceja Nua
tal Ofélia tanto Ofélia
poisava
nos éteres voláteis do Tua
o rio dela fez escrava
ó i é i é i é
a narceja perde o pé

o pântano queria Nua
para pécora rôla pega
comê-la com gargântua
ser senão puta d'achega
ó i é i é i é
a narceja perde o pé

sapal trajado de rio
prós céus vai voar Nua
me querias pra desvario
fica-te com silhueta de lua
ó i é i é i é
a narceja bate o pé

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